Deputada Luci Choinacki mais direitos aos trabalhadores rurais
A deputada Luci Choinacki (PT-SC) lembrou o triste acontecimento do massacre do Eldorado dos Carajás que ficou marcado como “Abril Vermelho”, que anualmente é relembrado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que realiza várias marchas de manifestações por todo Brasil.
“O 17 de abril comemora tristemente a morte de 19 trabalhadores assassinados em Eldorados dos Carajás e que até hoje ninguém foi punido e a justiça ainda não esclareceu quem foram os mandantes e os criminosos. Nós não podemos nos silenciar, assim como nós não nos silenciamos com a ditadura”, aponta Luci Choinacki.
De acordo com a deputada, o MST se organiza democraticamente, “soberano e com respeito” com o objetivo de informar o governo federal que é necessário melhorar e avançar nessa questão.
Luci, no entanto, mantem-se otimista, e citou uma frase do sociólogo e ativista político Florestan Fernandes, “é preciso sempre levantar a bandeira e a cabeça, com dignidade, beleza, garra e ousadia”, e acrescenta: “é o que está sendo feito”.
“Então o 17 de abril é lembrando toda vez com uma marcha que se chama Abril Vermelho, onde o movimento social, os Sem-Terra, principalmente, trazem a sua pauta de reivindicação como a desapropriação de terras, melhora dos créditos e melhora também de um programa muito importante que o nosso querido Lula tinha criado que é o programa de compra direta dos produtos”.
Segundo Luci, os movimentos sociais são necessários para reforçar a necessidade de se implantar a reforma agrária no Brasil.
“Quando você se silencia e para de se movimentar, atrofia e é esquecido, então tudo que se movimenta na política produz uma energia nova e faz nós pensarmos e ajudarmos a caminhar e movimentar alguns programas, e isso é importante e é fundamental, pois a vida é movimento. Então na política se o movimento não acontecer fica esquecido”.
Para finalizar a deputada declarou que o processo da reforma agrária está “lento” no que diz respeito sobre a questão de aquisição de terras.
“Resolveram várias coisas importantes no sentido de levar luz para os assentamentos e para as famílias, estradas, construção de casas e melhoria nos créditos, mas precisamos não parar no tempo. E como ninguém para no tempo o movimento precisa dar a sua continuidade na busca de viabilização, consolidação e ampliação no direito à terra”.
Fabrícia Neves – Portal do PT)
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