quinta-feira, 12 de abril de 2012

O “O Globo” odeia o Brasil e ama a Chevron (é o que demonstra seu editorial)

Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

A imprensa comercial e privada é contra o Brasil. E sempre vai ser. Ela é imperialista. Seu DNA é elitista e por causa disso a imprensa sente uma enorme rejeição do que é público, coletivo, republicano e democrático. A imprensa burguesa é plutocrata; e defender os interesses das classes “dominantes” é intrínseco ao seu espírito de classe, o que inclui todo o tipo de preconceito, inclusive o racial.

Para manter sua pretensa hegemonia de classe econômica e social, os megaempresários proprietários do setor midiático contam sempre, mediante altos salários, com os seus “titãs”, que são também conhecidos por “penas alugadas” para fazer o convencimento da sociedade, e, se for necessário, realizar o trabalho sujo contra os que a imprensa imperialista considera como seus inimigos, que geralmente são os políticos independentes, de ideologia à esquerda do espectro ideológico e partidário.

 Além disso, evidentemente, todo cidadão de qualquer ramo ou área de atividade humana que questione o sistema de exploração capitalista determinado e definido pelos interesses dos países considerados desenvolvidos e pelas classes sociais abastadas, a imprensa hegemônica e ocidental logo inicia um processo midiático para desqualificá-lo, desconstruí-lo e, conseqüentemente, desmoralizá-lo perante o público.

Essas são as estratégias que os patrões das mídias e seus “cães” ferozes, porém, amestrados, efetivam para terem seus interesses intactos mesmo a preço alto de o país, a nação onde eles ganham seus lucros e dividendos corra o risco de permanecer, indefinidamente, em uma realidade subdesenvolvida. A imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) não muda e não desiste e jamais trai a sua história e o seu passado. A imprensa burguesa é escravocrata. E tem orgulho disso.

É isto que tem de ser entendido, compreendido, porque se não há entendimento de como a imprensa e as mídias em geral se comportam, se conduzem, não há como enfrentá-las sem que haja prejuízos aos programas de  governos trabalhistas e à maioria da sociedade que lutam pela independência total do Brasil perante os interesses das classes ricas e dos países de caráter imperialista.

O “O Globo” de hoje (11/04) deu um exemplo perfeito, inquestionável, do que até agora discorri. Na página 24, caderno de Economia, a matéria “PF pode abrir inquérito sobre novo vazamento” informa como estão os trabalhos da instituição policial no que concerne às investigações sobre o vazamento de óleo no Campo de Roncador, pertencente à Petrobras, na Bacia de Santos. No momento, segundo a matéria assinada pelo repórter Bruno Rosa, a PF está a pedir informações ao Ibama e à Agência Nacional de Petróleo (ANP) para saber sobre o recente vazamento descoberto no fim de semana que passou.

O que chama a atenção, porém, é que a constatação de “gotículas” de óleo no Campo de Roncador foram descobertas por equipamentos da Chevron, a multinacional estadunidense que já cometeu diversas “barberagens” em várias partes do mundo, bem como, recentemente, no Brasil, precisamente no Campo de Frade, localizado na Bacia de Campos.

Marinho é a plutocracia e os ideais elitistas da revolução burguesa derrotada em 1932
Constatou-se que a Chevron fez prospecções predatórias em águas profundas, sem, no entanto, ter equipamentos, ferramentas e tecnologia avançada que a permitisse realizar trabalho tão complexo. A petroleira foi multada, está a ser investigada e poderá, conforme a ANP, o Ibama e a Justiça brasileira ser punida de forma rígida e proibida de exercer suas atividades no Brasil.
A matéria de o “O Globo” conta ainda que o oceonógrafo David Zee considerou “estranho” a Chevron estar a analisar o solo de um campo vizinho ao dela e que pertence à Petrobras, uma das petroleiras mais importantes e competentes do mundo, ainda mais quando se trata de retirar petróleo em águas profundas. Logo a Chevron, com sua credibilidade muito abalada, faz com que até a imprensa golpista brasileira retire, por enquanto, seu time de campo, no que se trata a defender os interesses da empresa estadunidense. Todo mundo percebeu a parcimônia da nossa corrupta imprensa.

O oceonógrafo ressaltou que “não há sentido nisso. Analisar via satélite já é difícil, imagina no fundo do mar”. A ANP informou que o vazamento de Roncador está a 500 metros do Campo de Frade, local onde  ocorreram dois vazamentos cujas responsabilidades são da Chevron. A petroleira yankee não quis informar o que estava a fazer no campo da Petrobras. O Ibama e a ANP já sobrevoaram a região do novo vazamento, mas até agora não vislumbraram derramamento de óleo na superfície. As investigações do Governo vão continuar.

Veja abaixo a Opinião de o “O Globo” sobre o caso
(editorial publicado na mesma página 24)

O PETRÓLEO É NOSSO
   “SUGESTIVO que o anúncio de mais um vazamento pela estatal Petrobras não tenha sido recebido com o mesmo alarido de quando o acidente foi de responsabilidade da americana Chevron.
   NA VISÃO maniqueísta do nacionalismo, o petróleo verde e amarelo deve ser menos nocivo ao meio ambiente”.

Como se percebe, o “O Globo” continua o mesmo alienígena de sempre, e, como sempre, odeia a Petrobras, o desenvolvimento e a independência do Brasil. O “O Globo” fez campanha contra a Petrobras e por causa dela combateu o movimento cívico e político “O petróleo é nosso”. O jornal cita o nome do movimento no título de seu pequeno editorial. Os Marinhos jamais vão perdoar o nacionalista e desenvolvimentista e revolucionário Getúlio Vargas, fundador da estatal verde e amarela, que orgulha o povo brasileiro.

O “O Globo” está a serviço do capital internacional, porque até o nacional ele combate, inclusive grandes empresas privadas que anunciam em suas mídias, se assim os imperialistas das mídias considerarem que tal empresa não reza por sua cartilha neoliberal, entreguista e colonizada.

O “O Globo” é historicamente golpista e trabalha, indelevelmente, em prol do mercado financeiro, ou seja, dos bancos, que seus colunistas e comentaristas de prateleiras chamam, por acharem mais chique, de mercado. O “O Globo” publicou um editorial que não condiz com a matéria de seu repórter. Destoou propositalmente para atacar a quem detesta: o povo brasileiro e a Petrobras. A imprensa privada é marrom e odeia o Brasil. É isso aí. 

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Marcos Imperial

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