O reajuste do piso salarial nacional
do magistério volta a ser tema de debate na próxima quarta-feira (25) entre a
comissão especial da Câmara que discute o assunto e várias entidades
interessadas no tema.
A deputada Fátima
Bezerra (PT-RN), coordenadora do grupo de
trabalho suprapartidário, reafirma a disposição do colegiado em buscar uma
“proposta intermediária” para corrigir o piso salarial dos professores,
atualmente de R$ 1.451. O encontro será às17h, no plenário 16.
Participam da discussão a Federação
Nacional dos Prefeitos (FNP), o Conselho Nacional de Secretários de Educação
(Consed), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Públicos Municipais
(Consetam) e representantes da Campanha pelo Direito à Educação.
No último dia 11, uma reunião com
outras entidades serviu de oportunidade para que elas expusessem pontos de
vistas acerca do mecanismo de reajuste do piso salarial. “Esperamos que o mesmo
aconteça com as entidades convidadas para o encontro do dia 25”, afirma Fátima
Bezerra.
A Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE) defende, por exemplo, o “aumento real” do
salário do professor, cuja correção é feita hoje pelo percentual de crescimento
do Fundo da Educação Básica (Fundeb) e não pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC), como querem alguns gestores.
A maior dificuldade, na avaliação do
Consed, é a falta de recursos, que impede ao gestor cumprir a Lei de
Responsabilidade Fiscal e, ao mesmo tempo, a Lei do Piso. A Confederação
Nacional dos Municípios (CNM), por sua vez, sugere ao governo, o cumprimento da
lei aprovada pelo Congresso, que estabelece o complemento dos recursos para
estados e municípios que não têm como cumprir o piso.
O deputado Arthur Bruno (PT-CE), que também participa do grupo de trabalho, lembra, no entanto, que
estados e municípios podem recorrer à União, caso provem não ter condições de
“bancar” o piso. O atual valor de R$ 1.451,00 é o salário inicial para os
professores que têm formação em nível médio e atuam em escola pública com
jornada semanal de 40 horas.
Link da Fonte: http://www.informes.org.br/
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Marcos Imperial