Foto: Alisson Almeida
Em entrevista ao “Jornal das Seis”, da Rádio 96 FM, na noite da última quarta-feira (2), o deputado Fernando Mineiro afirmou que a atual administração da capital vive uma “falência geral”, convocou os natalenses a refletirem sobre o modelo de gestão que querem para a cidade e disse que é preciso identificar os responsáveis pela situação em que se encontra o município.
“Essa situação que estamos vivendo em Natal, com a falência geral da administração, é resultado do modelo de gestão adotado pela atual prefeita. Precisamos discutir esse modelo com a população”, comentou.
Mineiro destacou que a prefeita não é a única responsável por esse caos administrativo de Natal. “Ela [Micarla] não se elegeu sozinha, mas sim com o apoio de partidos como o DEM e o PSDB. Então, eles também são responsáveis por esse modelo que se instalou na cidade”, frisou.
O deputado também comentou sobre o desgaste enfrentado pela governadora Rosalba Ciarlini e a crise nos serviços públicos estaduais. Mineiro criticou a reação da governadora ao protesto realizado na última terça-feira, 1º, pelos usuários do microblog Twitter. Para ele a resposta dela foi “autoritária”.
Rosalba se defendeu das críticas a sua administração afirmando que a insatisfação popular era, na verdade, uma “ação orquestrada”, sem identificar os supostos responsáveis pela “orquestração”.
“Não houve orquestração. O governo é que está desafinado”, ironizou o petista. “Existe uma insatisfação quase generalizada com o governo. Onde chego ouço as pessoas dizerem que a gestão estadual está no mesmo caminho da Prefeitura de Natal”.
O deputado afirmou que essa situação é fruto das prioridades definidas pela gestão do DEM. Ele lembrou que, até agora, o governo remanejou R$ 469 milhões do Orçamento Geral do Estado (OGE) e registrou R$ 67 milhões de excesso de arrecadação. Apesar da liberdade para aplicação desses recursos pelo governo, não se observa nenhuma melhora dos serviços públicos oferecidos à população.
“O governo poderia usar esse dinheiro, por exemplo, para melhorar a saúde e minimizar os efeitos da seca no interior do Rio Grande do Norte. Mas a gestão gasta seletivamente. Enquanto falta dinheiro para os hospitais públicos, já pagaram R$ 8 milhões à Associação Marca, de um contrato de terceirização R$ 15 milhões, para administrar o Hospital da Mulher de Mossoró”, criticou.
Fonte: Assessoria do Mandato
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Marcos Imperial