segunda-feira, 11 de junho de 2012

Onda conservadora freia agenda LGBT no País

Na sua 16ª edição, parada do orgulho LGBT atrai milhões à avenida paulista, mas especialistas apontam retrocessos no combate à discriminação no Brasil; para Marta Suplicy, lei que criminaliza homofobia já deveria ter sido votada; temendo perder votos evangélicos, Fernando Haddad não apareceu. Confira galeria de fotos.

Com Informação: 247 – Em sua 16ª edição, a parada do orgulho LGBT em são Paulo é, inegavelmente um sucesso de público e também um fenômeno do ponto de vista econômico. Há quatro anos seguidos, ela é o maior evento do gênero no mundo e, segundo a SP TURIS, é o acontecimento que atrai o maior número de turistas à cidade de São Paulo.
No entanto, segundo alguns de seus idealizadores, o Brasil tem sofrido retrocessos na luta contra a descriminação sexual. É o que diz, por exemplo, a senadora Marta Suplicy (pt-sp), que, mais do que qualquer outro político brasileiro, se identifica com a causa dos homossexuais. “a sociedade brasileira vive um retrocesso”, diz ela. “uma força de setores conservadores que não representam a maioria da sociedade acaba impondo essas ações e esses valores", afirma.
Relatora do projeto de lei que criminaliza a homofobia no Brasil, ela diz que a lei aguarda há seis anos para ser votada. “este assunto já deveria ter sido resolvido”, afirma a senadora.
Neste ano, o tema da parada LGBT é “homofobia tem cura”. No Brasil, um homossexual é assassinado a cada três dias, segundo dados do grupo gay da Bahia. Adolescentes homossexuais também são alvo de bullying em 80% das escolas do país.
Apesar desses dados, iniciativas de combate à homofobia, como a distribuição de cartilhas nas escolas públicas, têm sido duramente combatidas por lideranças religiosas, como o pastor Silas Malafaia, e também por políticos, como o deputado fluminense Jair Bolsonaro. A pressão do setor evangélico levou a presidente Dilma, no ano passado, a suspender a distribuição dessas cartilhas pelo ministério da educação.
Desafeto da senadora Marta Suplicy e candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad não compareceu à abertura da parada LGBT. Ao ser indagada sobre se Haddad temia perder votos entre evangélicos, marta desconversou. No evento, ela estava ao lado do prefeito de São Paulo, Gilberto kassab.

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Marcos Imperial

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