sábado, 21 de julho de 2012

Brasil é segundo mais atrativo para estrangeiros


País só perde para os Estados Unidos, mas está à frente de China e Índia.
O Brasil está no topo das preferências dos investidores estrangeiros. Segundo pesquisa desenvolvida pela Deloitte com a National Venture Capital Association, a economia brasileira é a segunda mais confiável para in vestir. O país só perde a liderança para Estados Unidos. No entanto, está à frente de dois membros do BRIC China e india que ocupam o terceiro e quinto lugares, respectivamente.
O estudo intitulado "Tendências globais de Venture Capital" teve a parceria, no Brasil, - da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).
Participaram 440 fundos de venture capital, private equity e equity investors de 36 países das Américas, Europa, Asia Pacífico e Israel. A pesquisa foi realizada entre abril e maio deste ano e apontou nível de confiança destes fundos como geografia, indústrias e fatores de mercado. A atratividade dos investidores foi medida em escala de 1 a 5 (sendo 1 mais baixa confiança e 5 a mais alta). Todos os cinco primeiros tiveram graduação abaixo de 4, inclusive os EUA.
Os brasileiros foram os que apresentaram maior nível de confiança na condução de políticas a favor do investimento em seu próprio país, com uma média de 3,58. Em seguida, ficaram Canadá (3,30), Holanda e Israel (ambos com 3,00). Os países com menor atratividade no mesmo quesito foram Índia (1,89), Austrália (2,00) e Japão (2,26).
"O Brasil vem se destacando economicamente de forma positiva em relação a outros países globais, prova disso é que encerrou o ano de 2011 como a sexta maior economia do planeta e vem atraindo cada vez mais a atenção de investidores estrangeiros", declara Clovis Meurer, presidente da ABVCAP.
Dentro de seus próprios mercados, alguns setores são mais atrativos para investidores: tecnologia da informação, computação em nuvem (3,92), software (3,80), novas mídias /redes sociais (3,72) e tecnologia para a saúde (3,70). Globalmente, os com os mais baixos níveis de confiança foram: semicondutores (2,52), telecomunicações (2,92), tecnologia limpa (3,07) e biotecnologia (3,08). No Brasil, os campos de destaque para investimentos em venture capital são TI para área de saúde e serviços (4,6) com capital para expansão e setor de consumo e infraestrutura, em private equity, com 4,4.
CVM
Clovis Meurer, presidente da ABVCAP, entregou proposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da minuta que consolida as instruções que tratam dos fundos de private equity e venture capital. A intenção é aprimorar e atualizar as normas vigentes e alinhar a regulamentação brasileira com as práticas internacionais para atrair investidores de longo prazo.
A proposta foi elaborada pelo Comitê Executivo de Regulamentação (CER) da ABVCAP e é um dos itens previstos na agenda de aprimoramento legislativo e regulamentar da associação. Brasil Econômico/AC.

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Marcos Imperial

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