Grupo protesta contra aumento de passagem em Natal e interdita BR De acordo com a PM, cerca de 400 pessoas fecham a entrada da cidade. Aumento de R$ 2,20 para R$ 2,40 foi anunciado na segunda-feira (27).

Manifestantes fecham a BR-101 em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi).

Cerca de 400 pessoas interditam desde às 18h desta quarta-feira (29) as três vias da BR-101 e a marginal da pista na entrada de Natal. O grupo protesta contra o aumento no valor da passagem de ônibus, anunciado na segunda (27). A passagem de ônibus passou de R$ 2,20 para R$ 2,40. 

As Polícias Rodoviária Federal (PRF) e Militar (PM) já estão no local do protesto. "Mesmo sendo jurisdição federal, a PM está acompanhando tudo para evitar que haja qualquer tipo de baderna ou quebra-quebra. No momento, estão apenas dando apoio aos colegas da Polícia Rodoviária Federal", falou o comandante da PM no Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo.

Protesto contra aumento de passagem em Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi).

O protesto foi iniciado às 18h. No começo, as cerca de 400 pessoas - número estimado pela PM - bloquearam as duas mãos da BR-101 (sentidos entrada e saída de Natal). Após a chegada da PM, o grupo se posicionou apenas nas vias de entrada da cidade.

Por volta das 20h15, houve um princípio de tumulto entre policiais militares e os manifestantes. "Eles começaram o protesto na entrada de Natal e resolveram caminhar até um shopping que fica no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, o de maior fluxo de veículos de Natal. Decidimos não permitir que eles chegassem até o ponto desejado e alguns deles avançaram contra os nossos policiais", falou o comandante Araújo.

Essa versão do oficial é contestada pelos manifestantes. "Estamos apenas exercendo o nosso direito de ir e vir. Vamos até o cruzamento que queremos e vamos fechar o trânsito sim", disse uma das pessoas no protesto, que não quis se identificar.

O coronel Araújo disse ainda que alguns dos manifestantes foram vistos com coqueteis-molotvs nas mãos. A reportagem do G1 não viu esses coqueteis-molotovs durante o tempo em que permaneceu no local, embora algumas das pessoas tenham ateado fogo em pedaços de papel e de tecido no início do protesto. G1.