sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"Não troque amizade por política"


O que leva as pessoas não saberem separar política e amizades? Será que é o interesse próprio contrariado, ou liberdade de expressão demasiada? Em alguns casos, o desvio de comportamento está levando em conta favores oferecidos?

O tema proposto neste artigo é um campo minado, pois sabemos que é um assunto com entendimento subjetivo, portanto, não cabe aqui, fazer juízo de valores. A intenção é debater o assunto.

Em minha opinião, não vejo problema quando uma pessoa é independente e faz da sua vida o que quiser, mas vejo desvio e ‘deformação’ de personalidade, quando existe mudança de opinião de forma ríspida e pontual. Essa mudança de comportamento é comum em período eleitoral. Antigos adversários políticos passam a ser aliados num outro momento. Muitos alegam a incompatibilidade com o grupo a que pertencia e, incorpora o programa de governo do novo aliado como se fosse a decisão mais acertada da sua vida.

Os interesses próprios levam a entender, que as amizades não são prioridades, pois o amigo que o recriminou, também é vulnerável e pode mudar de lado, levando em conta, somente a sua liberdade de decisão. Se é certo ou errado, cada um tire as suas conclusões.

Nas Redes Sociais, é cobrada incansavelmente a preservação das amizades, o pedido é que não misture o assunto política com relações de amizades, pois no futuro próximo, a campanha acaba e vem o arrependimento pelo comportamento indiferente com o seu amigo, e às vezes, esse constrangimento gera feridas difíceis de serem curadas.

Por experiência própria, acredito que não vale a pena trocar as boas relações de amizades por passageiras campanhas políticas. Posso afirmar categoricamente, que durante a minha vida, foram construídas boas e valorosas amizades, tenho certeza que por conta da minha posição política de ajudar a organizar e construir um partido político ou seguir grupos políticos isso não mim tira a capacidade de procurar a separar essas duas vertentes. Hoje, relevo as opiniões a exemplo dessa e outras, tento entendê-las, descarto o que não serve e aproveito o que tem bom, faço política porque entendo que mesmo respeitando as opiniões é na política de candidatos mal escolhidos ou bem escolhidos por nós é deles de acordo com o que dispõem nossa carta magna de nossa democracia conquistada depois de muita luta em 1988 a "Constituição Federal".

É deles que saem as decisões para todos nós, o preço do feijão, do arroz, do combustível, se vai ter ou não uma boa educação, saúde, agricultura e etc. Mas para retomar o nosso centro do debate, compreendemos sempre que ainda estamos numa sociedade em transformação social, consequentemente vem a questão educacional e política e por isso a desconformidade do assunto mais é sempre bom lembrar do ditado popular: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas,” a vida continua. VIA http://jocelinodantas.blogspot.com.br

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Marcos Imperial

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