Durante
depoimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na Comissão de
Infra-Estrutura do Senado, na quarta-feira 7, o líder do DEM (ex-PFL), José
Agripino (RN), tentou atingi-la, ao lembrar entrevista em que Dilma dizia ter
mentido durante sessões de tortura, quando presa pela ditadura militar.
Agripino
tentou relacionar isso com os esclarecimentos que seriam dados por Dilma ao
Senado sobre o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O tiro saiu pela
culatra. Em resposta ao senador, a ministra se emocionou, disse que se
orgulhava de ter mentido para salvar companheiros, e foi aplaudida.
Saiba mais
sobre o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que é apresentado pela grande
mídia como um ícone da moral, sempre entrevistado para denunciar as mazelas do
governo Lula e pontificar sobre ética política. Seu passado, porém, não o
abona.
Veja a
íntegra da reportagem publicada pela revista Caros Amigos (abril de 2008) sobre
José Agripino Maia:
Os rabos-de-palha de um filhote da
ditadura
O senador José Agripino Maia (DEM-RN) é apresentado
pela grande mídia como um ícone da moral, sempre entrevistado para denunciar as
mazelas do governo Lula e pontificar sobre ética política. Seu passado, porém,
não o abona.
Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte
do grupinho oligárquico que havia duas décadas comandava a política do Rio
Grande do Norte, uma condição era suficiente e necessária: aderir à estratégia
de renovação do regime autoritário, preparando-se para a transição. Isto é, a
bênção dos militares era mais que bem-vinda. O industrial Osmundo Faria, dono
da salina Amarra Negra e de vasto latifúndio no agreste, estava para ser
anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975). Não tinha
experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Mas
contava com o apadrinhamento de ninguém menos que o ministro do Exército,
general Dale Coutinho, ex-chefe da repressão no Nordeste. Era, no dizer do
político gaúcho Leonel Brizola, o “filhote da ditadura” da vez.
O episódio que pesou contra Osmundo Faria, em maio
de 1974, deu-se no Hotel Nacional, na Ribeira, centro de Natal, ponto de
encontro de lideranças políticas. O ex-deputado Anderson Dutra, ao irromper no
bar e cumprimentar o deputado Ivan Rosado, aliado de Dinarte, cometeu uma
inconfidência que mudaria os rumos da história política do Estado:
- Aluízio é muito forte. Mesmo cassado, tá ali
cochichando com o futuro governador.
Na noite desse mesmo dia, Dinarte já sabia. Foi o
suficiente para o senador voltar-se contra o próprio suplente Osmundo Faria e
opor-se à nomeação dele. Aluízio Alves, chefe de extenso clã, tinha ascendido
ao governo em 1960, após intensa luta eleitoral contra o então governador
Dinarte MAriz e seu candidato, o deputado federal Djalma Marinho, ruim de voto,
mas importante quadro intelectual da direitista União Democrática Nacional, a
UDN.
Apoiado pelo PCB e outras forças de esquerda,
Aluízio representava interesses de modernização num Estado dominado pela
agropecuária. Tinha, contudo, sólidas raízes udenistas - foi eleito deputado
federal seguidas vezes, a partir de 1945, pela UDN, pilotando programas de
rádio e organizando ações de assistência aos flagelados das secas. Um populista
cujo mandato de deputado federal acabaria cassado em fevereiro de 1969 sob a
acusação de corrupção.
Mais próximo dos generais da ditadura, Dinarte,
assim que soube da conversa no bar do hotel, escreveu para o “general de
plantão” Ernesto Geisel, reclamando que nem sequer havia sido ouvido sobre a
escolha de Osmundo.
Geisel chama Petrônio Portela, seu principal articulador:
- Petrônio, você já nomeou o governador do Rio
Grande do Norte?
- Ainda não - responde Petrônio de cima do muro.
- Então, dê uma satisfação ao senador Dinarte
Mariz. Nãoa nuncie agora, não.
- Tudo bem.
No dia seguinte, morre Dale Coutinho, padrinho de
Osmundo e general linha-dura, que havia proclamado:
- O Brasil melhorou muito quando começamos a matar!
É quando entra em cena o general Golobery do Couto
e Silva, eminência parda do governo Geisel: convoca o amigo Tarcísio Maia para
assumir o governo potiguar e começar a renovar a elite política estadual, como
aconteceria país afora.
Um filhote gera outros: nasce a
oligarquia Maia
Apesar de ruim de urna, Tarcísio tem fama de bom
administrador - sob a batuta dos generais foi presidente do extinto Ipase,
Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado. Mostrou-se
desde cedo um filhote da ditadura implacável, ávido pelo poder. A partir de
1975, montou uma estrutura de trabalho social preconizada pelo II PND (Plano
Nacional de Desenvolvimento) e se fez senhor da política estadual, indicando o
primo e compadre, o médico Lavoisier Maia, seu secretário de Saúde, para
sucedê-lo na chefia de governo em 1979.
Segundo José Antonio Spinelli, sociólogo e
professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Sociais da
UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, esse processo de sucessão
deu início à montagem de uma máquina política poderosa, que ocuparia o poder
por longos anos.
- Essa composição de poder vai ser extremamente
receptiva aos interesses do setor econômico moderno que se consolida nos anos
60 e 70. Mas, assim como seus adversários históricos, os aluizistas, trazia a
marca do velho na origem, a utilização do enpotismo como forma de se
reproduzir.
Por sua vez, Lavoisier indica para a prefeitura da
capital o filho de seu primo Tarcísio, José Agripino Maia, 33 anos, jovem
engenheiro da EIT, uma empreiteira potiguar, de sólidas ligações com governos
do Nordeste. Antes de nomeado, José Agripino prestava serviço para a EIT em São
Luís, onde a empresa mantém escritório até hoje. Spinelli confirma: a indicação
de quadros técnicos, jovens, ligados ao empresariado de ponta, para as capitais
nordestinas, obedecia à estratégia de perpetuação do regime autoritário.
Embora dependente dos recursos e das diretrizes
técnicas do governo federal, José Agripino, bom de palanque, desembarca no Rio
Grande do Norte disposto a tocar, a qualquer custo, o projeto d epoder do velho
Tarcísio, seu pai. Inicia em 1979 um programa habitacional que o torna popular.
Natural de Mossoró, filho de pai paraibano e mãe
baiana, José Agripino faz parte do ginásio em Natal, no Colégio Marista, onde
estudam os filhos da pequena burguesia. Aos 13 anos muda para o Rio, onde cursa
o Colégio Andrews. Gradua-se em engenharia civil e faz pós-graduação em
estabilização de taludes.
Analisada friamente, a trajetória de ânsia pelo
poder de José Agripino é exemplo de sucesso nas urnas: governador em 1982, na
primeira eleição direta pós-1964, contra ninguém menos que Aluízio Alves; e
novamente em 1990, em disputa com o primo Lavoisier Maia (o mesmo que o nomeou
filhote-prefeito em 1979); e depois senador por dois mandatos.
Ajuda dos milicos: o voto camarão
Voto vinculado, invenção da ditadura, que o povo
apelidou de voto camarão: o eleitor só podia votar em candidatos de um mesmo
partido, sob pena de anular o voto. Era o que José Agripino precisava nas
eleições de 1982 para governador. Nem mesmo a popularidade de Aluízio Alves
conseguiu vencer a estrututra montada em torno do jovem prefeito. Coordenador
da campanha de Aluízio, o jornalista Ticiano Duarte detalha o que pesou a favor
do adversário:
- José Agripino foi beneficiado pelo voto camarão.
O PDS tinha tudo, estrutura maior, poder, dinheiro. Eram quatro deputados do
nosso lado contra vinte e tantos do outro; eram seis, oito prefeitos contra
noventa. Cem vereadores contra quinhentos. Aluízio venceu em Natal por cem
votos, mas perdeu feio no interior.
José Agripino Maia toma posse em 15 de março de
1983 e, dali a dois anos, será flagrado numa reunião com auxiliares e 120
prfeitos, acertando o que constituiria a maior fraude elitoral da história do
Rio Grande do Norte.
Dessa vez, José Agripino queria eleger prefeita de
Natal sua secretaria de Promoção Social, Wilma Maia, em 1985. Tinham como
adversário o deputado estadual Garibaldi Alves Filho (PMDB), sobrinho de
Aluízio e hoje presidente do Senado. O plano foi todo armado em quatro reuniões,
no Centro de Convenções, Zona Sul de Natal.
José Agripino simplesmente instruiu os prefeitos a
comprar títulos eleitorais, distribuir presentes, incentivar tumultos nos
processos de votação e apuração e, ainda, usa veículos oficiais com placas
frias para transportar eleitores do interior para a capital. O caso ficou
conhecido como Escândalo Rabo-de-Palha, rótulo fornecido pelo próprio José
Agripino, que ao final de uma reunião pediu:
- Não podemos deixar rabo-de-palha.
Caros Amigos reproduz aqui parte da conversa. Laudo
do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, diz que a voz é do
governador.
José Agripino -Os pobres estão indecisos. É em cima
desse povo que você tem que atuar. Com uma feirazinha, com um enxoval, com umas
coisinhas.
Iberê Ferreira de Souza (secretário) - O povo mais
pobre que não se compromete, troca o voto por qualquer coisa. Botar o milhp no
bolso, porque sem milho não funciona.
Álvaro Alberto (financiador) - O meu jogo é aberto.
Se é preciso comprar os títulos, vamos comprar. Te que gastar dinheiro, tem que
chegar com o dinheiro.
O conceito de democracia de Agripino é peculiar,
não é adequado a verbete de dicionário, serve apenas a ele e seus apaniguados:
- Vamos indicar ma área para vocês trabalharem e
inclusive nas áreas modestas, de eleitores indecisos que são sensíveis a uma
conversa e a uma negociação, que será feita por nós ou por eles. Democracia é
isto!
O conceito de terrorista também:
- E aí eu quero fazer um lembrete: importante não é
a quantidade de pessoal, é a qualidade das pessoas, porque, se a gente traz uma
mocinha, como eu vi na eleição de 82, mocinhas inexperientes, elas ocupam uma
função, não dão conta do recado e perdem fácil para o comunista, o terrorista,
que vai se impor, intimidar e ganhar no grito.
Incômoda redemocratização
Com a redemocratização e a nomeação do peemedebista
Aluízio Alves ministro da Administração do governo Sarney, os adversários de
José Agripino é que passam a dar as cartas em Brasília. O palno do então
governador, de “implodir” o PMDB, não se concretiza. Pelo contrário. ALuízio a
autoconcessão da TV Cabugi (afiliada da Globo) - sua família também é dona de
rádios e do jornal Tribuna do Norte. Garibaldi Filho é eleito prefeito de
Natal. No ano seguinte, a chapa João, Lavô e Jajá (João Faustino para
governador r Lavoisier Maia e José Agripino, senadores) leva as duas vagas do
Senado,mas perde na “cabeça” para Geraldo Melo,a liado dos Alves. O filhote não
cai, mas balança.
Nos últimos trinta anos, alguns atos de José
Agripino povoam o folclore político da região. Um deles, quem conta é o colega
Ailton Medeiros, blogueiro e apresentador de progrma de entrevistas de uma
emissora de televisão de Natal.
- No primeiro governo de José Agripino, me mandaram
cobrir a visita do governador aos flagelados do Seridó. Eu estava acompanhando
o senador Dinarte Mariz, quando José Agripino começou a fumar numa piteira de
ouro. Foi repreendido por Dinarte: “O que é isso? Isso é maneira de visistar os
flagelados?” Daí, o governador, meio sem jeito, apagou o cigarro.
Outro detalhe é o gosto de José Agripino por carros
e equipamentos de som e imagem. Em 2002 declarou que tem um luxuoso Mercedes
SL-320 de 114.500 reais; a sala de cinema instalada em seu apartamento de Natal
está avaliada em mais de 150.000 reais.
Lourismo: uma questão de bom gosto
racial
Em 2006, o jornalista e escritor Orlando Rangel
Rodrigues, o Caboré, lançou Rabo-de-Palha: o Jabá de Jajá. Caboré é um tipo
atuante, opositor da ditadura militar e crítico feroz das oligarquias. Ganhou
notoriedade no Seridó nos anos 60 e 70 ao denunciar, na Rádio Rural, crimes de
pistolagem. Seu livro narar o Escândalo Rabo-de-Palha de maneira engraçadíssima
e traz mais curiosidades sobre José Agripino. Uma delas é o “lourismo”. Define
o autor na página 89:
“… era uma fauna que definia os mortais de puro sangue
do governo José Agripino. (…) criaram a República de Jacumã, praia do litoral
norte potiguar. Belas mansões que abrigavam, em veraneios, somente pessoas
estritamente do convívio palaciano: uma elite de políticos de grandes currais
eleitorais e empresários bons de nota”.
Segundo Caboré, o ourismo não aceita, por exemplo,
Lula na preseidência da República. Peço para ele comentar estas declarações do
agropecuarista José Bezerra de Araújo Júnior, suplente de José Agripino, em
entrevista para a Tribuna do Norte:
“Collor foi o governo menos corrupto que o país já
teve” e “Eu acho que o Lula é um populista analfabeto. Discrimino mesmo: é
analfabeto!”
- Taí um exemplo do que faz o lourismo. Nunca
quiseram ver Lula presidente. São contra metalúrgico, contra nero, contra
pobre, contra analfabeto. Acham que não têm direito a nada. Convivo com muita
gente do ourismo. Já ouvi vários afirmarem ser contra Barack Obama. Tem algum
motivo dessa casta, dessa elite ser contra Barack Obama a não ser pelo fato de
ele ser negro. Hein?
Com a corda toda
De volta ao governo em março de 1991 - após
derrotar o primo e ex-aliado Lavoisier -, José Agripino deixa o cargo em abril
de 1994 para concorrer mais uma vez ao Senado. Volta a Brasília sem que um
escândalo de arrecadação de seu governo seja esclarecido. O Ganhe Já consistia
numa loteria em que o cidadão trocava notas fiscais por cupons que lhe davam o
diereito de concorrer a prêmios - geladeira, bicicleta, mochila. Transcrevo a
manchete e o começo de uma reportagem do JN, Jornal de Natal, de 21 de novembro
de 1994:
“A Falência do Ganhe Já e o Arrocho Fiscal. A
campanha do Ganhe Já, denunciada sistematicamente por este jornal como uma
farsa, que vendia uma falsa realidade do Rio Grande do Norte (tendo inclusive
motivado a decisão do JN a não publicar quqlaquer anúncio da campanha), faliu
sem jamais ter alcançado seu objetivo, aumentar a arrecadação do Estado. Foi
apenas um sangradouro de dinheiro que financiou a Dumbo Publicidade e
fornecedores e levou o Erário a esvaziar-se a ponto de o Estado não ter
dinheiro em caixa sequer para o pagamento da folha do funcionalismo.”
O semanário JN vendia 7.500 exemplares (nada mal
para uma cidade do tamanho de Natal). A reportagem a seguir ilustra bem o que
estava por atrás do Ganhe Já:
“O empobrecimento do Estado, que tem hoje uma
legião de 1 milhão de flagelados (…), se deu na exata medida do enriquecimento
de ‘amigos do peito’ do governador, com destaque para os proprietários da Dumbo
Publicidade, responsável pela farsa do Ganhe Já, que manteve quase toda a
imprensa amordaçada durante os quatro anos de governo pefelista.”
A Dumbo Publicidade não tocava o dito programa de
arrecadação com zelo, como mostra o JN de 28 de novembro de 1994:
“Como tudo que cercou o Ganhe Já antes de sua
falência total, a participação da empresa Informe Prestação de Serviços Ltda.,
terceirizada pela Dumbo Publicidade para executar a campanha, também é um
mistério. E dos mais nebulosos. Contratada sem licitação, depois que o então
secretário de Fazenda Manoel Pereira anulou inexplicavelmente a concorrência
que havia sido aberta justamente para se escolher a firma que iria trabalhar no
Ganhe Já, a Informe viveu sempre nas sombras.”
José Agripino nunca processou o JN pelas denúncias.
De bem com a vida
Rua Carlos Passos, bairro do Tirol, área prá lá de
nobre. É aqui, no condomínio Aurino Vila, que mora na cobertura com piscina o
senador José Agripino. É um edifício de dezesseis andares, de mau gosto
arquitetônico - de fachada branca empastilhada. Não é para qualquer um. É para
o raro cidadão que tem 1 milhão e meio de reais no bolso sobrando. Grana, para
José Agripino, não é problema. Menos ainda depois que o INCRA comprou, já no
governo Lula, três imóveis dentro da fazenda São João, antes pertencente ao pai
dele, Tarcísio, em Mossoró. O governo comprou os imóveis, com 3.985 hectares,
por quase 4 milhões de reais. Nada mal para quem já declarava à Justiça
Eleitoral, em 2002, quase 3 milhões de patrimônio.
Apuração
Estive em Natal na segunda metade de fevereiro
passado. Durante uma semana consegui entrevistar apenas três pessoas (e todas
sem se identificar) sobre o Rabo-de-Palha e o Ganhe Já. Ninguém quer tocar no
assunto. Fácil explicar: a família de José Agripino, líder do DEM (ex-PFL) no
Senado, controla cinco rádios e uma emissora de televisão, a TV Tropical
(afiliada da Record); Iberê Ferreira de Souza, seu ex-secretário, é
vice-governador e secretário de Recursos Hídricos, auxiliar justamente da
governadora Wilma de Faria, ex-mulher de Lavoisier Maia e secretária de Promoção
Social de José Agripino que, caso vencesse Garibladi Filho no pleito de 1985,
se tornaria a maior beneficiária do Rabo-de-Palha.
Tem mais, muito mais: Álvaro Alberto, financiador
de campanha envolvido no esquema, é um sujeito muito rico. Foi dono da falida
Associação de Poupança e Empréstimo do Rio Grande do Norte (Apern), hoje
preside a Companhia Hipotecária Brasileira (CHB), empresa de obtenção de
crédito com atuação em todo o país. O próprio resultado da eleição de 1985
ajudou o caso a cair em esquecimento: Garibaldi Filho, hoje presidente do
Senado, venceu o pleito, ajudado pela exposição doe scândalo pouco antes da
eleição. Ou seja: ganhou a eleição, para que contestar o resultado? Outra
ironia: Garibladi Filho e José Agripino hoje estão aliados, Costumam cumprir
agenda, percorrendo juntos o Estado.
O Rabo-de-Palha é tabu em Natal, cidade onde nasci
e cresci ouvindo em casa, na escola, na rua a história das “feirinhas do Centro
de Convenção” de que falava Agripino. O mesmo acontece com o Ganhe Já. Como
todo lugar em que as oligarquias dominam a política e contorlam os veículos de
informação, ese tipo de assunto fica restrito à casa dos envolvidos. O que faz
sentido: não existe lugar mais apropriado para lavar a roupa suja.Com Informações: http://www.bancariosdf.com.br
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