Marcos Dionísio (a frente) diz que outras situações dão respaldo para intervenção. Fotos: Ana Amaral/DN/D.A Press.
A
crise no maior hospital público do Rio Grande do Norte, o Monsenhor Walfredo
Gurgel, pode ganhar repercussão internacional. O Conselho Estadual de Direitos
Humanos (CEDH) avalia comunicar oficialmente à Corte Latinoamericana de
Direitos Humanos a situação de crise na saúde pública potiguar.
A informação é do coordenador estadual do conselho, Marcos Dionísio
Medeiros Caldas, que afirmou que a entidade pode elaborar um relatório
elencando porque motivos os direitos humanos à vida das pessoas estão sendo violado
no RN. Contudo, a entidade ainda vai aguardar a decisão judicial movida pelo
Conselho Regional de Medicina (Cremern), que seguirá para o âmbito do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), antes de comunicar ao organismo
internacional.
Para secretário de saúde, cenário visto no hospital seria montado.
O Rio Grande do Norte está em estado de calamidade
pública nas urgências e emergências da saúde. O plano de enfrentamento do
governo potiguar é lento, e não consegue atender aos problemas mais críticos,
como o abastecimento de forma imediata, previsto há 60 dias. Marcos Dionísio
explica que vários fatores dão respaldo a uma intervenção da Corte
Interamericana no estado. "Não apenas no Walfredo os direitos humanos
estão sendo violados. O mesmo acontece com os adolescentes em condições
subhumanas nos Ceducs e no sistema penitenciário estadual, que é uma bomba
prestes a explodir a qualquer momento", disse ele. "Se não houver uma
resolução urgente e rápida com relação ao que chamamos dessa falência múltipla
das políticas públicas, a situação se tornará insustentável. É preciso fazer algo".
O
coordenador estadual do Conselho de Direitos Humanos salientou ainda que ocorre
uma "discordância administrativa que não consegue atender às demandas. Por
isso a crise no Walfredo e em outras unidades de saúde. Além disso, é preciso
salientar que não apenas o Governo do Estado tem responsabilidades. São vários
entes. A prefeitura de Natal, por exemplo, também tem problemas de dívidas com
as cooperativas médicas e não atende a demanda na rede básica como deveria. Isso provoca a superlotação nas unidades estaduais",
lembrou. Com Informações Diário de Natal.
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