O texto "A cidade sonhada", da educadora Salizete Freire é
nossa homenagem ao Dia das Crianças e a todos aqueles que sonham com uma cidade
melhor.
A cidade sonhada (Salizete Freire),
Os meninos ouviram de alguém que uma cidade não se cons
truía com um punhado de gente;
um punhado de plantas;
um punhado de bichos;
ou um punhado de coisas e coisas e seres...
Um dos meninos imaginou uma cidade nos seus sonhos.
Uma cidade pensada com muitas ideias vindas de muitas pessoas. Todos os seus
moradores podiam dizer como queriam de fato sua cidade.
Nas falas estavam a cor da cidade, o tamanho do
desejo de cada um, o olhar e o sabor da vida desejada.
Assim, as boas ideias iam se juntando numa peneira
mágica que espalhava na cidade inteira, uma bela plantação do que todos queriam
para viver bem desenhar sua cidade.
Pessoas carregavam as plantas pelo lado de dentro
de si. E iam espalhando pelos cantos, ruas e praças, escolas e campos o meio
ambiente.
Por sua vez, as plantas viravam casas de todas as
formas para abrigar animais de muitos tamanhos.
As coisas como num desenho mágico, iam se
distribuindo num desenho colorido, onde tudo e todos juntos formavam um enorme
mundo de seres e coisas, bem bolado e bem pensado, bem legal.
Naquela cidade tudo que se sonhava se diziam ao
vento, que corria aos quatro cantos do local e, aí, virava canteiros, e crescia
em obras. Agora a cidade era uma enorme orquestra, tocada em diferentes tons. A
frente tinha um maestro que usava as mãos regendo seu povo e seus sonhos,
deixando a música de todos embalar a cidade, até o céu cobrir toda a cidade de
“estrelas” e a cidade sorrir para o sol.
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Marcos Imperial