A Comissão de Educação e Cultura da Câmara
aprovou nesta quarta-feira (21) dois projetos de autoria de deputados do PT .
Um deles, da deputada Fátima Bezerra (PT-RN), fortalece os conselhos escolares. O
outro, do deputado Valmir Assunção (PT-BA), dá estabilidade de vínculo acadêmico aos
dirigentes estudantis na sua respectiva instituição de ensino.
O projeto de lei (PL 2.384/11), da
deputada Fátima Bezerra, altera a Lei n.º 9.394, de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – LDB, para dispor sobre
a gestão democrática nas escolas. A proposta reforça o papel participativo dos
conselhos escolares, que terão função deliberativa, consultiva, fiscalizadora e
pedagógica. Os conselhos deverão ser compostos por membros da comunidade
escolar e local e o seu funcionamento será disciplinado no regimento interno da
escola. Caberá aos conselhos a elaboração do projeto pedagógico da escola.
“Esta participação ativa de todos os
segmentos que interferem diretamente na dinâmica escolar – professores,
servidores, pais, alunos e comunidade circundante – constitui-se em um
laboratório vivo de boas práticas de gestão comunitária e corresponsável. O conselho
escolar é vital para o exercício da democracia participativa. A implementação
destes colegiados nas escolas sustentará dois pilares fundamentais das
sociedades contemporâneas: democracia e cidadania”, afirmou Fátima Bezerra.
Já o projeto de lei (PL 1.814), do
deputado Valmir Assunção (PT-BA), veta a atribuição de faltas
injustificadas às atividades escolares a dirigentes estudantis no curso do
mandato, em decorrência do exercício de suas atividades de direção de entidade
estudantil. E, ainda, veta a aplicação de penalidades referentes a atos
praticados no regular exercício do mandato de dirigente estudantil, que
acarretem seu desligamento da instituição.
Segundo Valmir Assunção, “o Estado
brasileiro precisa dar garantias para que estudantes legitimamente eleitos para
ocuparem cargos nas direções de entidades representativas de seu segmento
tenham estabilidade de vínculo acadêmico com sua escola, faculdade ou
universidades e não sofram, em decorrência de sua atividade, quaisquer
penalidades que acarretem o seu desligamento da referida instituição”,
justificou. “ No movimento sindical o dirigente tem estabilidade, mas no
movimento estudantil isso não existe. Então, a ideia do projeto é dar maior
segurança para que esses dirigentes possam fazer política”, acrescentou.
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Marcos Imperial