Propaganda da Fiesp cobra atitude positiva em prol de energia mais barata no País.
A Federação das Indústrias de São
Paulo (Fiesp) deu início, após um tempo em
silêncio, à campanha publicitária nos meios de comunicação
privados para cobrar apoio dos congressistas para que seja aprovada
aMedida Provisória nº 579, de autoria da presidenta Dilma
Rousseff, que tem por propósito diminuir a conta de luz — o
preço das tarifas deenergia e dessa forma incrementar e fortalecer ainda mais a
economia interna do País
Porém, nem sempre o caminho está
livre, e, consequentemente, os obstáculos tem de ser superados.
A pedra no caminho se chama Aécio Neves (PSDB), senador tucano, ex-governador
de Minas Gerais e que representa os interesses dos acionistas privados das companhias deenergia.
Aécio é o lobista mais importante que luta contra a redução da conta da
luz, compromissado que é com aqueles que tem muitas ações na Cemig e não querem
ter seus lucros diminuídos, mesmo se for em detrimento dos interesses da
população brasileira e dos capitães da indústria, que há anos pedem tarifas de
energia mais baratas. Tucanos,os que venderam o Brasil, realmente
trabalham pelo capital — o privado— é claro. Não tem
jeito. São viciados.
A campanha publicitária para baixar o preço da energia iniciou após a presidenta trabalhista Dilma Rousseff chamar às falas a Fiesp e seu presidente, deputado Paulo Skaf (PSB/SP), além de ter questionadotambém o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio deJaneiro (Firjan), Eugênio Gouvêa Vieira. Os empresários reclamavam que o custo da energia elétrica no Brasil estava a prejudicar a competitividade da indústria nacional. Só que os dois capitães da indústria, de forma estranha, calaram-se por vários dias.
A campanha publicitária para baixar o preço da energia iniciou após a presidenta trabalhista Dilma Rousseff chamar às falas a Fiesp e seu presidente, deputado Paulo Skaf (PSB/SP), além de ter questionadotambém o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio deJaneiro (Firjan), Eugênio Gouvêa Vieira. Os empresários reclamavam que o custo da energia elétrica no Brasil estava a prejudicar a competitividade da indústria nacional. Só que os dois capitães da indústria, de forma estranha, calaram-se por vários dias.
Skaf: discurso não é coerente com sua conduta. Silêncio e depois apoio ao decreto de Dilma. |
Dilma, então, assinou a MP 579, que
estabelece novas regras para o setor elétrico brasileiro e estima uma redução
média de 20,2%. A MPtrata da renovação antecipada da concessão das usinas
hidrelétricas que estão prestes a vencer, o que propiciará a redução das
tarifas de energia. Entretanto, para sua surpresa, a presidenta
passou a enfrentar resistência de parlamentares de oposição e até mesmo de
alguns da base do Governo que são ligados às empresas geradoras
de eletricidade, a maioria empresas estatais sob a
administração de governadores do PSDB, conduta de típicos tucanos
neoliberais que não causa nenhuma surpresa.
Os empresários da
indústria, os que mais abriam a boca por causas dos custos da energia e os
maiores beneficiados pelo marco regulatório do governo, malandramente
ficaram quietos, diferente do que fizeram na época da CPMF, quando foram
até a Praça da Sé e montaram um circo para que o Congresso não
a prorrogasse, o que causou sérios prejuízosno que é concernente
à arrecadação do SUS.
Com a pressão
da presidenta trabalhista, eles resolveram se mexer, porque ficariam
muito mal na fita perante a categoria empresarial, o povo brasileiro, além
de terem sido duramente questionados pelo Governo.Contudo, nada a estranhar,
grandes empresários formam uma classe corporativa, de perfil neoliberal, e nem
sempre o que apregoam reflete a verdade de suas intenções.
Gouveia reclamava do preço da energia, calou-se e agora apoia o Governo. |
Skaf é deputado pelo PSB, mas,
evidentemente, tal homem de negócios não é socialista. Está no PSB
por questões de espaço ou porque achou charmoso ser um grande empresário
e ser filiado a um partido cuja sigla tem a palavra
"socialista". Quando Paulo Skaf foi candidato ao governo de São Paulo
em 2010, ele apresentou a seguinte proposta digna de um neoliberal: cobrança de
mensalidade nas universidades públicas, além de outras propostas que nem
vale à pena citar.
Não sei até que
ponto e os motivos pelos quais os dois principais dirigentes da poderosa
indústria brasileira quase recuaram. Os acionistas das
companhias transmissoras de energia elétrica são poderosos,
muito ricos, estrangeiros e brasileiros, que não tem compromisso com o Brasil
por serem rentistas. A mesma coisa acontece com a telefonia e a banda
larga.
A verdade é
que os governos tucanos de FHC — o Neoliberal — jamais deveriam alienar bens
públicos e estratégicos para o País, como o fizeram com a Telebras e
a Vale do Rio Doce. Deu no que deu: tarifas altíssimas, decumprimento de
contratos, liderança de reclamações nos Procons e a negativa de
disseminar a telefonia e a banda larga por todos os rincões do Brasil.
Dilma quer fortalecer a economia do País. Aécio defende o bolso de acionistas. |
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Marcos Imperial