Câncer de próstata
O câncer de próstata é o
sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da
manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países
desenvolvidos, quando comparados aos países em desenvolvimento.
Cerca de três quartos dos
casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e
tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a
quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este
grupo.
Segundo estimativa da
pesquisa Incidência de Câncer no Brasil em 2010/11, realizada pelo Instituto
Nacional do Câncer, a população masculina do Rio Grande do Sul deve ser a que
apresentará mais casos de câncer de próstata até o final do ano – 80 para cada
100 mil homens.
Prevenção e tratamento
A próstata é uma glândula
masculina localizada na parte baixa do abdômen. Tem a forma de maçã e situa-se
logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial
da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
Uma dieta rica em frutas,
verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura,
principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer.
Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física,
manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Homens a partir dos 50
anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os
sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária
alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem
histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames
necessários.
O toque retal é o teste
mais utilizado, apesar de suas limitações: somente a porção posterior e lateral
da próstata pode ser palpada. É recomendável fazer o exame PSA (antígeno
prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de
uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença.
Para um diagnóstico
preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia
da próstata.
Caso a doença seja
comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento
hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para
outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha
do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e
paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
Rede pública
A Política Nacional de
Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles
diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia (Cacon).
Todos os estados
brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente
de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas.
Mas para ser atendido
nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de
câncer por laudo de biópsia ou punção.
Fontes:
Recomendações
contra o Câncer de Próstata – Publicação organizada pela “Oficina de Trabalho
para o Consenso sobre o Programa Nacional de Controle do Câncer da Próstata”,
com a participação de representantes do Instituto Nacional de Câncer/MS, da
Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Radioterapia, Escola
de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, Departamento de Ciência e
Tecnologia em Saúde da Secretaria de Políticas de Saúde/MS e da Escola Nacional
de Saúde Pública/FIOCRUZ, realizada em 2002.
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Marcos Imperial