A Operação Assepsia foi caracterizada pelo Tribunal de Justiça como
uma "verdadeira rede de corrupção disseminada pela Administração
Municipal, sendo os principais atores a prefeita Micarla de Sousa e seu esposo,
Miguel Weber”.
Foi à prefeita quem "comandava" as negociações realizadas no
âmbito do grupo criminoso estruturado no poder executivo municipal, diz a
petição do desembargador Amaury Moura.
Foram meses de investigação para constatar a forma de operação complexa
do esquema de desvio de recursos públicos a partir da identificação de seus
integrantes e funções por eles desempenhadas. Foi descoberto estreito
relacionamento das finanças públicas com as finanças pessoais da prefeita.
Desvio de verba pública para compras em supermercados e viagens.
Tudo começou a partir do caos instalado na saúde já em 2008. Em 2010
foram pactuadas várias parcerias entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e
organizações sociais com a finalidade de substituir o serviço público de saúde
por empresas de fachada incumbidas de gerir a saúde municipal e facilitar um
jogo de cartas marcadas.
A atual gestão começou e terminou no caos, com um impressionante esquema
de corrupção descoberto no fechar das portas da gestão Micarla. Entenda a
participação destas empresas de fachada - algumas com esquema de corrupção
espalhada pelo Brasil -, os principais personagens apontados pelo Ministério
Público e o papel de cada um. Por Sergio Vilar, do DN Online.
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Marcos Imperial