Corpo de Niemeyer chega para o velório. Foto: Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff decretou nesta
quinta-feira 6 luto oficial de sete dias em todo o Brasil em homenagem ao
arquiteto Oscar Niemeyer, que morreu ontem aos 104 anos, no Rio de Janeiro. A
medida foi seguida pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Já no
estado e na cidade do Rio de Janeiro, os governos locais decretaram luto de
três dias.
Os ministros das Relações Exteriores do
Mercado Comum do Sul (Mercosul) também decidiram hoje conceder o título de
Cidadão Ilustre Post Mortem. A iniciativa foi uma proposta da delegação da
Venezuela e teve apoio unânime dos demais países representados.
O corpo do arquiteto chegou da Base Aérea
de Brasília ao Palácio de Planalto por volta das 16h, onde foi velado no Salão
Nobre até às 19h30. A entrada do público foi liberada às 16h40 e, de acordo com
a assessoria de imprensa do Palácio e a Polícia Militar, 3,8 mil pessoas
passaram pelo local durante as três horas de velório.
Na chegada ao Palácio, o corpo foi
recebido pela presidenta, junto com a guarda dos Dragões da Independência e a
viúva do arquiteto, Vera Niemeyer.
Mais de 30 coroas de flores foram mandadas
para a cerimônia de despedida enviadas, por exemplo, pelo ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e pelos governadores Antonio Anastasia (Minas Gerais),
Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) e Agnelo Queiroz (Distrito Federal). Entre as
autoridades que acompanham o velório estão o vice-presidente Michel Temer, os
presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia; do
Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Depois de três horas de velório, o caixão
deixou o Planalto coberto com a bandeira do Brasil e carregado por cadetes do
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, às 19h30. O corpo saiu em cortejo em
direção à Base Aérea de Brasília, às 19h45. De lá, seguiu em avião da
Presidência da República para o Rio de Janeiro, onde será velado na sexta-feira
7 no Palácio da Cidade, em Botafogo. O enterro ocorrerá no Cemitério São João
Batista, às 17h30.
Segundo o Planalto, o fim do velório foi
antecipado a pedido da família. Os parentes do arquiteto alegaram problemas de
limitação de horário para o pouso do avião no Rio de Janeiro.
As pessoas que não conseguiram chegar a
tempo do velório aplaudiram quando o corpo de Niemeyer deixou o palácio.
Enquanto o caixão era posto no caminhão do Corpo de Bombeiros, eles cantaram
o Hino Nacional. O trânsito na via que passa em frente ao
local ficou interditado por cerca de 25 minutos, provocando congestionamento no
local.
Oscar Niemeyer morreu na noite de ontem
(5), no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde estava internado desde o dia 2
de novembro, vítima de complicações renais e desidratação. Por causa de uma
infecção respiratória, o arquiteto que estava na unidade intermediária do
hospital, ficou sedado e respirando com auxílio de aparelhos. Ele completaria
105 anos no próximo dia 15.
Com informações Agência Brasil.
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Marcos Imperial