Estar bem de
saúde requer atenção. A afirmativa aparece estranha, mas, nem sempre quando
tudo está aparentemente bem é sinal de saúde. Muitas vezes, determinadas
doenças aparecem quando menos se espera, na verdade, quando se parece muito
saudável. Por esse motivo, desde a década de 60 para cá, uma prática que ganhou
forma na Medicina moderna foi o “check up”.
Atualmente, os
cuidados médicos não concentram mais todos os seus esforços para curar doenças.
Com a descoberta de exames como a ultrassonografia ou a tomografia
computadorizada, além dos exames laboratoriais, é possível detectar
enfermidades ainda na fase inicial, quando ainda não há sintomas de sua
existência. E é ai que mora a importância do famoso check up, alertando para
que todo adulto, homem ou mulher, faça uma série de exames periodicamente para
saber se não há nenhum problema escondido.
“Sua
importância está na capacidade de estabelecer o diagnóstico precoce de
determinadas condições mórbidas, prevenindo ou atenuando possíveis
complicações, bem como, em alguns casos, tornando possível uma cura que não
aconteceria em contexto de doença avançada”, explica o médico clinico geral do
Hapvida, Carlos Henrique Lima.
Mantendo o
check up em dia, doenças como a hipertensão, o diabetes, as dislipidemias,
certos tipos de anemia, as doenças coronarianas, entre outras tantas, podem ter
seu curso alterado. “Podemos evitar suas complicações, como o infarto agudo do
miocárdio, o acidente vascular encefálico, os quais se encontram entre as
principais causas de mortalidade em todo o mundo, quando controlamos
precocemente as condutas de proteção individual (alimentação saudável,
atividade física regular, suspensão de tabagismo, entre outras)”, complementa o
clinico.
Em outras
situações, a descoberta precoce pode prevenir um desfecho fatal, como ocorre
com vários tipos de câncer. Por exemplo, os exames de mama. “Acima dos 50 anos,
todas as mulheres devem realizá-lo anualmente, entre os 40 e 50 anos, a
periodicidade dependerá da classificação de risco da mulher, onde alguns
fatores destacam-se, por exemplo, o histórico familiar de câncer de mama”,
alerta dr. Carlos Henrique.
Por outro
lado, é importante lembrar que não existe até hoje uma uniformidade em relação
a quais exames devem ser solicitados em uma pessoa saudável e sem antecedentes
de quaisquer doenças graves. “Prudente mesmo é o paciente estabelecer com o seu
médico uma frequência de consultas, através das quais serão definidas a
necessidade de exames e sua periodicidade. Uma relação médico-paciente
consistente, em que haja confiança recíproca, é fundamental nessa situação”,
conclui. Via Portal Jornal de Hoje Online.
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Marcos Imperial