Deputado federal pelo DF, Ronaldo Fonseca
(PR) se coloca como candidato independente na eleição que vai escolher o novo
presidente da Câmara dos Deputados; ele diz ter apoio para chegar ao segundo
turno; fim do voto secreto e extinção do 14º e 15º salários estão na lista de
propostas; sobre cassação de mandatos dos deputados condenados no mensalão,
parlamentar diz que "dever da Câmara é constitucional".
Juliane
Sacerdote - Brasília 247 –
Ao se colocar como candidato independente, o deputado federal Ronaldo Fonseca
(PR-DF) espera levar a eleição que vai escolher o novo presidente da Câmara dos
Deputados para o segundo turno. Segundo o parlamentar,
ele já conta com o apoio de um grupo de deputados e lançou o próprio nome como
forma de "ampliar o debate" na eleição, já que existe um acordo entre
PT e PMDB para eleger Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no lugar de Marco Maia
(PT-RS).
"Esse acordo
entre PT e PMDB não faz bem ao legislativo. Não estou entrando em uma aventura.
Sou candidato independente, mas conto com o apoio de um grupo de deputados. Com
o apoio que tenho recebido, acredito que levamos essa eleição para o segundo
turno", explicou ao Brasil 247.
E o parlamentar
escolheu temas de interesse público para movimentar a escolha do novo
presidente da Câmara Federal. Como presidente, Ronaldo Fonseca pretende colocar
em votação dois projetos já aprovados no Senado Federal: o fim do voto secreto
e a extinção do 14º e 15º salários.
"Quero
resgatar a credibilidade da Câmara. É preciso aprovar esses projetos que já
foram votados no Senado. Temos que aproximar a opinião pública. Se for
presidente, vou colocar em votação, não vou ser um engavetador de
projetos", destaca.
Ronaldo Fonseca
também se compromete a colocar a Proposta de Emenda à Constituição que separa
as emendas parlamentares em dois grupos. As impositivas (50% do total) dariam
total liberdade ao deputado destinar as verbas e o executivo, por lei, teria
que cumprir. O 50% restante seriam emendas autorizativas, que o governo federal
poderia redirecionar para outras áreas se for conveniente.
Tempero
a mais
A eleição do
presidente da Câmara ganhou um tempero a mais. Além de propostas, o novo
comandante da casa vai ter que se posicionar sobre a decisão do Supremo
Tribunal Federal, que determinou a perda dos direitos políticos para os três
deputados condenados no processo do mensalão.
"O STF
cumpriu seu papel institucional, agora cabe à Câmara colocar em votação no
plenário. A Constituição é clara, o papel é do legislativo", enfatiza o
parlamentar.
Eleição do novo
presidente da Câmara está marcada para o dia 4 de fevereiro, na volta do
recesso parlamentar.
Comentado;
"'Como o presidente da Câmara é eleito pelo voto secreto, acho muito difícil um candidato que propõe acabar com o 14º e o 15º salários ter algum sucesso."
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Marcos Imperial