quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

FONSECA AO 247: “NÃO ESTOU ENTRANDO EM AVENTURAS”

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Deputado federal pelo DF, Ronaldo Fonseca (PR) se coloca como candidato independente na eleição que vai escolher o novo presidente da Câmara dos Deputados; ele diz ter apoio para chegar ao segundo turno; fim do voto secreto e extinção do 14º e 15º salários estão na lista de propostas; sobre cassação de mandatos dos deputados condenados no mensalão, parlamentar diz que "dever da Câmara é constitucional".

Juliane Sacerdote - Brasília 247 – Ao se colocar como candidato independente, o deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) espera levar a eleição que vai escolher o novo presidente da Câmara dos Deputados para o segundo turno. Segundo o parlamentar, ele já conta com o apoio de um grupo de deputados e lançou o próprio nome como forma de "ampliar o debate" na eleição, já que existe um acordo entre PT e PMDB para eleger Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no lugar de Marco Maia (PT-RS).

"Esse acordo entre PT e PMDB não faz bem ao legislativo. Não estou entrando em uma aventura. Sou candidato independente, mas conto com o apoio de um grupo de deputados. Com o apoio que tenho recebido, acredito que levamos essa eleição para o segundo turno", explicou ao Brasil 247.
E o parlamentar escolheu temas de interesse público para movimentar a escolha do novo presidente da Câmara Federal. Como presidente, Ronaldo Fonseca pretende colocar em votação dois projetos já aprovados no Senado Federal: o fim do voto secreto e a extinção do 14º e 15º salários.
"Quero resgatar a credibilidade da Câmara. É preciso aprovar esses projetos que já foram votados no Senado. Temos que aproximar a opinião pública. Se for presidente, vou colocar em votação, não vou ser um engavetador de projetos", destaca.
Ronaldo Fonseca também se compromete a colocar a Proposta de Emenda à Constituição que separa as emendas parlamentares em dois grupos. As impositivas (50% do total) dariam total liberdade ao deputado destinar as verbas e o executivo, por lei, teria que cumprir. O 50% restante seriam emendas autorizativas, que o governo federal poderia redirecionar para outras áreas se for conveniente.
Tempero a mais
A eleição do presidente da Câmara ganhou um tempero a mais. Além de propostas, o novo comandante da casa vai ter que se posicionar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a perda dos direitos políticos para os três deputados condenados no processo do mensalão.
"O STF cumpriu seu papel institucional, agora cabe à Câmara colocar em votação no plenário. A Constituição é clara, o papel é do legislativo", enfatiza o parlamentar.
Eleição do novo presidente da Câmara está marcada para o dia 4 de fevereiro, na volta do recesso parlamentar.
Comentado;

"'Como o presidente da Câmara é eleito pelo voto secreto, acho muito difícil um candidato que propõe acabar com o 14º e o 15º salários ter algum sucesso."

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Marcos Imperial

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