
Na distribuição de renda, entre 2001 e 2011, a
renda familiar per capita dos 20% mais ricos em relação aos 20% mais pobres
caiu de cerca de 24 para 16,5 vezes.
Pesquisa
realizada pela empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group
(BCG) releva que, entre 150 países, o Brasil foi o que melhor utilizou o
crescimento econômico alcançado nos últimos cinco anos para elevar o padrão de
vida e o bem-estar da população.
Se
o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1%
entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de
um país que tivesse registrado expansão anual de 13% do PIB.
Outra
pesquisa que demonstra os avanços do Brasil sob a administração petista é a
Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), estudo feito com base na Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O estudo indica que o Brasil alcançou em 2011
sua menor desigualdade de renda em 30 anos, graças à valorização do
salário mínimo, do crescimento econômico e dos programas de transferência de
renda como o Bolsa Família, produzidos pelo Governo Federal na década2001-2011.
Nesse
período, os avanços também foram nítidos na educação. Um exemplo é o percentual
de crianças de zero a cinco anos nas escolas, que cresceu 15%. No mesmo
período, mais de 70% das mulheres com filhos em creches tinham trabalho. No
nível superior, a ascensão de estudantes pretos e pardos triplicou em dez anos,
passando de 10,2% para 35,8%. Ainda em relação à cor ou raça, em 2001
pretos ou pardos representavam apenas 9,3% do 1% mais rico, índice que aumentou
para 16,3%, em 2011.
O
mercado de trabalho nesses dez anos também cresceu. O número de pessoas de 16
anos ou mais ocupadas em empregos formais subiu de 45,3% para 56,0% e o
rendimento médio no trabalho teve um aumento real de 16,5%,no mesmo período.
Outro ganho que merece destaque é o das mulheres trabalhadoras, que obtiveram
aumento em seus rendimentos de 22,3%.
Na distribuição de renda, entre 2001 e 2011,
a renda familiar per capita dos 20% mais ricos em relação aos 20% mais
pobres caiu de cerca de 24 para 16,5 vezes.
A melhoria
na qualidade de vida também pode ser sentida no aumento da expectativa de vida
do brasileiro. Em dez anos, a população de 60 anos ou mais cresceu a uma taxa
anual de 3,7%, enquanto a população total cresceu a 1,2% ao ano.
É preciso
dar os créditos a quem os merece. Há 10 anos o Brasil vivia uma situação
crítica, com risco do fim do plano real, com o retorno da inflação, com
desequilíbrio fiscal e com a maior crise de energia elétrica que o país já
viveu.
O PSDB
entregou o país ao PT, em 2002, numa situação econômica muito difícil. O ano
fechou com inflação de 12,53%, quando a meta era de 3,5%. O dólar teve cotação
recorde de R$ 4,00. O risco país bateu nas alturas, chegando a 2.436
pontos em setembro. O salário mínimo era de R$ 200,00. O país pegou
US$ 30 bilhões emprestados do FMI. A crise de energia desencadeada pelos
apagões generalizados levou a população a enfrentar um racionamento que obrigou
um corte de 20% no consumo. Tudo isso, fruto de uma política econômica
monetarista que rezava na cartilha do FMI.
O presidente
Lula teve que inverter a lógica da economia para conseguir reorganizar a
situação do país. A concepção de desenvolvimento econômico foi a mola
propulsora. A redistribuição de renda e o aumento do mercado interno
estabilizaram a moeda nacional, inverteram a situação da dívida externa – hoje
o Brasil é credor do FMI – e acabaram com o risco país, que hoje é de 138
pontos. O presidente Lula, a presidenta Dilma e o Partido dos
Trabalhadores se orgulham de ter retirado da miséria 32 milhões de brasileiros. CÂNDIDO VACCAREZZA DEPUTADO FEDERAL
(PT-SP).
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Marcos Imperial