terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O que Rosalba disse que faria em 2012, mas não fez: saúde

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A gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) completou dois anos sem que, até agora, suas principais promessas tenham saído do papel. A constatação foi feita pelo deputado Fernando Mineiro (PT), tomando como base as metas anunciadas pela Chefe do Executivo na leitura da mensagem anual, no dia 15 de fevereiro de 2012 na Assembleia Legislativa.

Naquela ocasião, Rosalba afirmou que 2012 seria “o ano de acelerar, com mais e melhores resultados, o nosso [dela] projeto de desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte”. A governadora previu, ainda, mais desenvolvimento econômico, aumento do emprego e da renda e melhores serviços públicos à população. Mais de um ano depois do discurso ufanista, o que se verifica é uma realidade muito diferente das profecias feitas pela democrata.

A saúde, por exemplo, é um dos serviços públicos mais precários na gestão do DEM. No documento lido na Assembleia Legislativa, Rosalba enunciou “nove metas e estratégias” para essa área. A relação começava com “Fortalecer a Política de Atenção Primária e Especializada (Rede de Atenção integral e Promoção da Vigilância à Saúde)”, passava por “Aprimorar a Rede de urgências, com a expansão e adequação do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu)” e terminava com “Implementação da Política de Sangue e Hemoderivados” (Confira a íntegra nas páginas de 30, 31, 32 e 33). 

Depois de um ano, os potiguares ainda esperam que a governadora “faça acontecer” todas essas metas. Rosalba, apesar de médica, conseguiu piorar o que já era muito ruim. O Hospital Walfredo Gurgel (HWG), maior unidade de urgência e emergência do RN, enfrentou no ano passado a maior crise da sua história, provocada pela superlotação, pelo desabastecimento de medicamentos e insumos básicos e pela falta de condições dignas de trabalho.

Mas esse é apenas o exemplo mais flagrante do fracasso da saúde pública sob a gestão do DEM. Além do HWG, os hospitais regionais também se encontram em situação dramática. A consequência imediata disso foi o aumento da busca pelo atendimento em Natal, sobrecarregando ainda mais o Walfredo Gurgel.

No discurso de 2012, Rosalba disse que faria a conclusão das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Pau dos ferros, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante. A situação real é que a construção das unidades de Pau dos Ferros e Parnamirim está atrasada, enquanto a de São Gonçalo do Amarante ainda nem foi iniciada.

A governadora também anunciou a instalação do Hospital da Mulher e da Criança em Mossoró. O hospital, de fato, foi instalado, mas, desde a sua inauguração, é alvo de suspeitas de irregularidades que estão sendo investigadas pelo Ministério Público.

Os contratos firmados com a Marca e depois com o Inase para terceirização da administração do hospital foram denunciados pelo MP. Um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE) apontou prejuízos da ordem de R$ 8 milhões apenas no contrato da Associação Marca.

Como se vê, a distância entre o discurso e a realidade, em se tratando de saúde pública, é gritante na gestão do DEM no RN. Daquilo que foi anunciado no discurso de 2012, pouco ou quase nada aconteceu de verdade. Em 2013, a governadora repetiu a maior parte da mensagem lida no ano passado, dizendo que faria agora o que não fez anteriormente. Dá para acreditar? Fonte: Assessoria do Mandato deputado Fernando Mineiro PT. Postado por Marcos Imperial.

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Marcos Imperial

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