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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta
sexta-feira, 1º, a integrantes do diretório nacional durante reunião em
Fortaleza que o partido será tolerante com os aliados, porque não quer romper
com ninguém. Mas foi deixou claro que caminhos estão livres para quem queira
romper com a base.
"Se alguém quiser romper conosco, que rompa. Não podemos
impedir as pessoas de fazerem o que é de interesse dos partidos políticos", disse Lula, que tem defendido a manutenção da base em meio às
ameaçadas de o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disputar a
Presidência em 2014.
"Há um planejamento
estratégico direcional de tolerância e paciência e de entender que se alguém
quiser romper conosco, que rompa. Nós não queremos romper com ninguém. Queremos
fortalecer, só que não podemos impedir as pessoas de fazerem o que é de
interesse dos partidos políticos. O ideal é que a gente consolide as forças
políticas que estão ajudando esse país a mudar."
Mais tarde, em entrevista coletiva, Lula negou que esteja tentando
impedir uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos
(PSB), à presidência da República em 2014. Mas o petista afirmou que a entrada
do aliado na disputa eleitoral poderia colocar em risco a parceria
"histórica" entre as duas siglas.
"Defendo a liberdade incondicional de cada partido de fazer o
que bem entenda. Se não fosse assim, o PT não teria chegado à Presidência da
República. Portanto, eu jamais tomaria qualquer atitude para impedir que um
companheiro fosse candidato a presidente", disse Lula nesta sexta-feira,
em Fortaleza, onde está para uma reunião do diretório nacional do PT. "O que temos que ver é se,
estrategicamente, é importante a gente colocar em risco uma coisa que tem dado
tão certo nesse País, que é a aliança histórica entre PT e PSB."
O petista lembrou que ainda faltam quase dois anos para a eleição
presidencial e que, "se a gente ficar fazendo política do ''diz que diz''
ou ''diz que não diz'', a gente vai dar trombada desnecessariamente".
Lula teceu elogios a Eduardo Campos, e disse que é muito amigo do
governador de Pernambuco, do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e de seu
irmão, Ciro Gomes (PSB).
"Ele (Eduardo) é uma personalidade que pode desejar qualquer
coisa que ele quiser nesse País", afirmou. "O meu papel é fazer todo
o esforço para que a gente esteja junto. Temos que construir uma aliança muito
forte."
''Todos serão salvos''. O ex-presidente rebateu comentários do
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB). Semana
passada, ele chegou a dizer que Lula teria indicado que a vaga de vice da
presidente Dilma Rousseff (PT) permaneceria com o PMDB, nas mãos de Michel
Temer. O comentário foi feito em meio a especulações de que Dilma poderia ceder
a vaga de vice a Eduardo Campos, com o objetivo de manter a aliança com o PSB.
"Deixa eu falar uma coisa em alto e bom som: quem escolhe
vice é a presidenta, não sou eu. Quando fui presidente da República, escolhi
duas vezes o meu vice, José Alencar. Jamais iria escolher um vice para a Dilma.
É ela que vai escolher o melhor partido para indicar. Não serei eu", disse
Lula. "Como ela tem uma bela amizade com o PSB e nossa relação é
histórica, e ela tem uma boa amizade com o Eduardo Campos, no momento certo
eles vão conversar e, no final, entre mortos e feridos, todos serão
salvos."
Lula evitou comentar a declaração do presidente do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que disse que os réus condenados no processo
do mensalão seriam presos até o fim de junho. "Não dou palpite sobre a
Suprema Corte. A Suprema Corte decidiu, está decidido e acabou. Posso concordar
ou não, mas jamais daria palpite sobre as decisões deles, até porque fui
presidente da República e muitos deles fui eu que escolhi." Fonte: ESTADÃO, Escrito por Daniel Pearl, postado por Marcos Imperial.
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