Foi-se o tempo em que
'programa de índio' era considerado uma má ideia. Redutos da cultura da
sustentabilidade e do respeito à natureza, muitas comunidades indígenas
remanescentes no Brasil recebem visitantes e proporcionam uma imersão no dia a
dia dos habitantes originais do continente americano. As aldeias estão
espalhadas por todo o território brasileiro, do Xingu, terceira maior reserva
indígena do mundo, às pequenas comunidades, como a dos Avá-Guaranis em São
Miguel do Iguaçu, a dos Tekoa Mboy-ty Camboinhas, em Niteroi. Eles ainda lutam
pelo reconhecimento de suas terras e apostam na divulgação de sua cultura como
arma para sua sobrevivência. Divulgação/Renato Soares.
ÍNDIOS PATAXÓS – PORTO SEGURO – São 22
aldeias da etnia, distribuídas entre as cidades de Porto Seguro e Santa Cruz
Cabrália, no sul da Bahia. Os passeios são especialmente atraentes nas semanas
de lua cheia ou de lua nova, quando os indígenas realizam diversas cerimônias e
rituais. Flickr/Tiago
Araújo.
ÍNDIOS
PATAXÓS – PORTO SEGURO – Para visitar as aldeias, é necessário agendar com
antecedência de pelo menos um mês para não alterar a rotina das comunidades. Um
passeio típico começa pela aldeia da Reserva da Junqueira, 12 km ao norte de
Porto Seguro. Durante todo o período em que são convidados, os visitantes devem
seguir a rotina dos anfitriões. Para dormir, redes, tarimbas (camas de madeira)
ou esteiras. Divulgação.
ÍNDIOS PATAXÓS – PORTO
SEGURO – Quem procura por Trancoso como destino, não imagina que a localidade,
tão procurada por suas belezas naturais e atrações arquitetônicas, é lar da
aldeia indígena Imbiriba. Além de aprender a fazer artesanato - o mesmo
oferecido pelos índios aos turistas - é possível relaxar ouvindo suas histórias
e lendas. Agência Pataxó: (73)
3288-1256. Flickr/BluevelvetBR.
PARQUE
INDÍGENA XINGU – MATO GROSSO – Em 2012, o diretor de cinema Cao Hamburguer
aproximou o grande público da história da terceira maior reserva indígena do
planeta, no filme 'Xingu'. Para quem ficou contagiado com a emocionante saga do
Parque Indígena Xingu, território criado pelos irmãos Villas-Bôas em 1961 para
resgatar e preservar a cultura das comunidades indígenas, há algumas agências
de viagem que tem programas especiais que permitem conhecer sua rica flora, com
savanas, florestas e campos.
Divulgação/Renato
Soares.
PARQUE
INDÍGENA XINGU – MATO GROSSO – São 204 tribos espalhadas em uma área de 27 mil
km². Para chegar ao Baixo Xingu, como é conhecida a região sul da reserva, é
preciso alcançar primeiro a cidade de Cuiabá, capital do estado. Mas fique
alerta. Embora as agências de viagem cobrem preços altos pelos passeios, elas
não garantem a entrada na reserva, que deve ser negociada diretamente com os caciques
das tribos, já no local. Saiba mais em sedtur.mt.gov.br/ Divulgação/Renato
Soares.
ALDEIA AVÁ-GUARANI – SÃO
MIGUEL DO IGUAÇU – Além dos tradicionais passeios, que permitem conhecer as
cinematográficas cataratas, os visitantes podem acompanhar as atividades da
aldeia Avá-Guarani, em São Miguel do Iguaçu, a cerca de 60 km de Foz do Iguaçu.
Ali é possível ver mais de perto o cotidiano da aldeia, seu artesanato e outras
atividades. A Secretaria de Cultura fornece os telefones dos caciques para
agendamento. Para mais informações:
(45) 3565-2429. Divulgação.
ALDEIA TEKOA MBOY – TY
CAMBOINHAS – NITERÓI - A jovem aldeia foi estabelecida em uma área de sambaquis
(cemitérios indígenas) da etnia Guarani. Seus membros ainda lutam pela
demarcação permanente de suas terras e se utilizam do turismo para divulgar sua
causa e cultura. Contato: terradesementes@gmail.com Divulgação.
ALDEIA GUARANI – BERTIOGA
– A aldeia indígena fica na divisa entre as cidades de Bertioga e São
Sebastião. Ali, 400 índios da etnia Guarani vivem em harmonia com a rica fauna
e flora de Mata Atlântica preservada. A comunidade fica localizada a 1.500
metros da praia, nas cabeceiras do Rio Silveira e do Ribeirão Vermelho. Time Out Brasil.
ALDEIA
GUARANI – BERTIOGA – Para visitar a aldeia Guarani de Bertioga, é preciso ter
autorização do cacique. O contato pode ser obtido com a Secretaria Municipal de
Turismo. Grupos grandes são aconselhados a levar mantimentos e roupas para
doações, mas não há cobrança financeira pelo passeio. Saiba mais pelo telefone (13) 3317-3567. Divulgação.
ALDEIA GUARANI – PARATY –
Há cinco aldeias Guarani no município, mais conhecido pela beleza de sua
arquitetura colonial. Duas dessas comunidades recebem visitas de turistas. São
elas a Parati Mirim e a Arapongas. Para saber mais sobre as visitas e obter
informações para como técnico da Funai responsável, ligue: (24) 9901-5337 ou
(24) 99400426. Flickr/Violinha. Via http://viagem.br.msn.com postado por Marcos Imperial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos leitores, bem vindo a pagina do Blog Imperial. Seu comentário é de extrema importância para nosso crescimento.
Marcos Imperial