O requerimento do vereador Raimundo Nonato
de Queiroz, tão importante para sociedade, rendeu-se ao peso do poder.
O requerimento do vereador eleito pela
coligação PT/PDT Raimundo Nonato de Queiroz, que objetivava ter em mão a folha
de pagamento da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, deixou todo mundo
inseguro quando no momento da justificativa do voto.
A atividade de fiscalização das finanças,
do orçamento e do patrimônio público está a cargo do Poder Legislativo com o
auxílio dos Tribunais de Contas, como também a Casa Legislativa está sujeita a
esse tipo de controle.
Então, se é lei, terá que cumpri-la. Esperava
que o Pastor Edmilson, como líder do governo, pedisse com insistência e
humildade aos colegas que votassem a favor da proposição do seu liderado. Não
foi isso que aconteceu.
Quem defendeu esperar, por força de lei, a
publicação dos salários dos funcionários públicos no Portal da Transparência,
também cometeu um grande pecado: empurrar com a barriga a verdade. E teve edil
que sugeriu que os salários não fossem publicados, apenas os nomes. Onde
estamos, hein?
Bem afirmou o presidente da Casa
Legislativa, Geraldo Veríssimo, que a sessão iria se transformar em um dia
negro na história do parlamento são-gonçalense. Ele, presidente, nessa
votação, contribuiu e muito para que, além do dia negro, seja possível se fazer
ilação sobre a sua administração.
O vereador e engenheiro, aliás, muito bom
em cálculo estrutural, Edson Valban, já na discussão, acompanhou o voto
de abstenção do presidente, em seguida, na votação optou por votar contra.
Tornou mais forte e enfatizou a sua decisão.
O presidente afirmou que o requerimento
estava apontado pra si e que tinha o objetivo de derrubá-lo. Senhor presidente,
não, com certeza, independente de quem seja o comando, o foco era a
presidência. Qualquer um em seu lugar estaria obrigado, caso fosse aprovada a
solicitação, de tornar pública a folha de pagamento.
Eraldo Paiva, Tarcísio Fernandes, Rayure
Protásio e o próprio autor somaram quatro votos a favor. A vereadora Valda
votou contra e disse que o ideal era que cada um cuidasse da sua vida sem se
preocupar com a dos outros. Pois bem, em se tratando de dinheiro público esse
raciocínio não prosperará.
Pouca gente sabe que a maior inimizade do
mundo, na vida pessoal, foi construída, segundo o professor Crispiniano Neto,
por Zé Saturnino e Lampião. Na sessão desta terça-feira (14), realizada no
Teatro Municipal Prefeito Poti Cavalcanti, Raimundo Nonato de Queiroz e Geraldo
Veríssimo tiveram a oportunidade de superar esse feito. Porém, a convivência
dos contrários é possível na política eleitoral e partidária. Via http://www.osaogoncalense.com.br, Postado por Marcos Imperial.
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