A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que cria mais quatro
universidades federais no país: a do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), do
Oeste da Bahia (UFOB), do Sul da Bahia (UFESBA) e do Cariri (UFCA), no Ceará. Juntas, as
quatro instituições terão 145 cursos e abrirão 38,3 mil novas vagas para
estudantes.
Segundo Dilma, as novas instituições de ensino superior no Norte e Nordeste
do país terão papel relevante na redução das desigualdades regionais. “Quando
fizemos esse processo de seleção, olhamos muito esse problema da capacidade de
irradiação que aquela universidade tem numa determinada região. Acreditamos que
as potencialidades de uma região se desenvolvem e se expandem quando se cria
naquela população formação educacional capaz de tornar essa educação em
elemento transformador da realidade”, disse a presidenta, em discurso após
sancionar a criação das universidades.
Em 2002, segundo números do governo, havia campi de universidades
federais em 114 municípios, número que passou este ano para 275. “São
municípios que respondem por uma parcela significativa da população brasileira,
mas não significa que devamos parar por aqui. Esse processo vai continuar, será
complementado pelas escolas técnicas, pelos institutos federais”, acrescentou
Dilma.
Com as quatro novas instituições, o número de universidades federais no
país chegará a 63, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
A Universidade Federal do Cariri terá 27 cursos e deverá receber 6,5 mil
estudantes, com campi nos municípios Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato.
Com a Universidade Federal do Oeste da Bahia, além da sede em Barreiras,
haverá campi em Bom Jesus da Lapa, Barra e Santa Maria da Vitória. Ao todo,
serão 35 cursos e 7,9 mil estudantes.
A Universidade Federal do Sul da Bahia terá 36 cursos para 11,1 mil
estudantes na sede, em Itabuna, e nos campi dos municípios de Porto Seguro e
Teixeira de Freitas.
Na Região Norte, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará terá
campi em Marabá, Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e
Xinguara. A nova instituição poderá receber 12,8 mil estudantes e oferecerá 47
cursos. Postado por Marcos Imperial, Via Facebook.
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Marcos Imperial