Caminho do Açude de Gargalheiras Acari/RN.
Saindo no último sábado do município de Caicó para Acari (RN), pela BR 247, localizada na
microrregião do Seridó Potiguar, fiquei deslumbrado e curioso com tal
engenharia das Cercas de Pedras do Seridó. Quantos anos têm essas cercas em?
100, 200 ou 300 anos! Sem cimento, sem areia muito menos água, as cercas de
pedras são feitas exatamente de uma forma manual, uma pedra em cima da outra,
uma engenharia primitiva espetacular, patrimônio vivo e pouco explorado na
região do Seridó.
Monumentos como esses nos sertões adustos do RN expressam a história de
uma época, num testemunho de registro moderno pela câmara de um Smartphone. As
pessoas que construíram essas cercas maravilhosas jamais imaginaram que alguém
fosse escrever sobre elas, sobre a arte de fazer cercas de pedras para passar séculos
intática como essas.
Para a sociologia, deve ser uma riqueza muito grande, pelo
simples fato de encartar quem não entende nada de sociologia como eu. Cercas mudas,
construídas com muito esforço, dor, suor e lágrimas, imagino eu. Patrimônio
histórico, sociocultural e econômico dos sertões do Seridó. Cada pedra dessa deve
ter uma historia, um marco, um registro deixado pelos ancestrais fundadores de
fazendas, povoados e cidades do Seridó. Eu tratei de fazer meu registro hoje. Cercas
de pedras permanentes, verdadeiras obras de arte, história e tradição.
BR 427 entre Caicó e Acari/RN.
Um patrimônio cultural do povo do Seridó. Que merece ser reconhecida como patrimônio da nação, união, humanidade, ou simplesmente patrimônio dos Sertões do Seridó do Rio Grande do Norte. Quando vocês leitores estiverem pelo sertão do Seridó, observem a historia viva das Cercas de Pedras do Seridó. Por Marcos Imperial.
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Marcos Imperial