Antes de mais nada, valeu Dilma. Nossa presidenta é pé quente. O
Brasil ganhou de 3 x 0.
A velha imprensa está feliz com as vaias que a presidenta Dilma
recebeu, na hora em que declarou aberta a Copa das Confederações, no estádio
Mané Garrincha, em Brasília.
Alegria de tolo. Os ingressos eram muito caros. Logo tratava-se de
um público mais rico, onde tradicionalmente Dilma e o PT sempre tiveram menos
votos. Boa parte deve ser adepta dos demotucanos e que votam em Joaquim Roriz e
Arruda. Outra parte pode ser ligada à oposição de esquerda sectária. Além de
outros grupos de pressão, já que o fato foi em Brasília. Some tudo isso e dá
uma quantidade suficiente de pessoas para dar uma vaia.
Estádios sempre são locais de risco para políticos, pois depende
do perfil do público. Em 2007, o ex-prefeito do Rio César Maia (DEM) arranjou
uma claque para orquestrar vaias ao presidente Lula no Maracanã, na abertura do
Pan, mas não adiantou nada. Lula ficou cada vez mais popular no Rio.
Em 2008, durante um Brasil x Argentina, a torcida no Mineirão, em Belo
Horizonte, fez um coro bastante constrangedor ao então governador Aécio Neves (PSDB-MG)
comparando-o a alguns antigos vícios de Maradona.
Aos vaiadores da presidenta, parafraseando Chico Buarque: "os mais ricos podem não gostar da Dilma, mas suas empregadas e empregados gostam". Postado por Marcos Imperial, via Os amigos do Presidente Lula.
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Marcos Imperial