Ao afirmar que a presidente Dilma Rousseff (PT) promoveu “enganação” e “factoide” ao convocar prefeitos e governadores para uma reunião em Brasília, no início desta semana, o deputado federal Felipe Maia (DEM) despertou a ira dos petistas locais. O vereador Fernando Lucena, em resposta, afirmou na manhã desta quinta-feira que o filho do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, “é um burguesinho que nunca trabalhou na vida”.
“Quero que Felipe me
mostre carteira assinada dele de trabalhador. É filho de Agripino, é elite ou
não é? É burguês ou não é?”, questionou o vereador, ao defender a presidente
Dilma Rousseff. Segundo Lucena, o povo está indo para a rua cobrar mudanças e a
presidente Dilma entendeu o recado e está fazendo todos os encaminhamentos.
Além de Dilma, Lucena
parabenizou o Congresso Nacional, que iniciou uma agenda de votação de matérias
importantes para o País. “Dilma está com uma postura corretíssima, de estadista,
colocou, deu caminho. Tem aqueles que são contra e vão ser contra sempre, mas a
presidente deu o caminho. Quero parabenizar o Congresso que está votando,
acordou, está de parabéns, até Renan (Calheiros, presidente do Senado) está
virando cidadão de bem, vai dar o passe livre”, afirmou o petista, se referindo
ao projeto que visa à gratuidade nos transportes públicos.
O vereador afirmou que o
País vive um novo momento, e que ele participou do último protesto, m Natal, e
irá participar do de amanhã, que começa na Praça Cívica. “Transformou tudo,
amanhã vamos atrás da reforma agrária, da reforma do Poder Judiciário. Hoje o
desembargador e o ministro são nomeados, mas eles deveriam ser eleitos, como
são os deputados e vereadores. Vamos às ruas pela reforma política, contra o
financiamento privado de campanhas, discutir o voto em lista distrital misto,
entre outros temas”.
Em entrevista ao Jornal
de Hoje, Felipe Maia afirmou que as medidas anunciadas pela presidente “não
refletem, nem atendem” aos anseios da população brasileira, tampouco da
juventude que foi às ruas nos últimos dias protestar. “A presidente convidou os
prefeitos e governadores para colocar parte do desgaste dela, que hoje é
grande, no colo dos governadores e prefeitos”, afirmou o parlamentar.
O deputado criticou a
ausência de investimentos em segurança pública e também a falta de ações
voltadas para a diminuição de gastos com o custeio da máquina pública. Segundo
Felipe, a população paga uma alta carga tributária para manter a máquina
administrativa e o governo não faz uma contraproposta para equilibrar o quadro.
“Wober é ficha suja,
traidor e sempre viveu na malandragem”
“O PPS é o partido da traição. Alertei ontem ao vereador Jacó Jácome (do
PMN, partido que está em processo de fusão com o PPS), que eles vão ser
golpeados por Roberto Freire, que é o rei do golpe. Coordenei a campanha dele
em Recife em 78, ele traiu todo mundo. E Wober é aluno fiel de Roberto Freire,
trair é com ele mesmo. E outros malfeitos. Ele não pode sequer ser candidato,
porque é ficha suja”, afirmou o vereador. Ao defender Dilma dos ataques do
presidente do PPS (futuro MD), Wober Júnior, o vereador Fernando Lucena
criticou o PPS, o presidente nacional da legenda, Roberto Freire, e o próprio
Wober, classificando-o de ficha suja, traidor, golpista e que sempre viveu na
malandragem.
Segundo Lucena, o PPS faz
oposição nacional, mas não tem coragem de dizer que é contra o Bolsa Família, o
Prouni e os 400 IFRNs construídos no Brasil. “O PPS não tem coragem de dizer
que foram criadas oito universidades novas. Que tiramos 28 milhões de pessoas
que viviam abaixo da linha de pobreza, que assinamos mais de 17 milhões de
carteiras de trabalho”.
Lucena afirmou que o PPS
apoiou o governo Fernando Henrique Cardoso, quando a taxa de juros no País era
exorbitante. “E hoje o Brasil é outro. As viúvas da ditadura querendo ou não.
Taxa de juros, que no governo de FHC era 27% ao mês e mais de 180% ao ano, hoje
está em 8,5% ao ano. Comprava-se TV, pagavam-se duas. Um carro valia dois
carros. O pior cego é aquele que não quer ver”.
Lucena ainda classificou
Wober Júnior de “pequeno burguesinho”, que nunca trabalhou. “Wober é um pequeno
burguesinho que nunca trabalhou, nunca teve um trabalho, sempre viveu na
malandragem, pertencendo a uma elite falida na Europa e no Brasil”. Segundo o
petista, a frase dele para os protestos é: “A burguesia está nas ruas, Dilma a
culpa é sua”. E completa: “Wober deve estar nas ruas, porque ele é
burguesinho”. Postado por Marcos Imperial,
via JH.
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Marcos Imperial