Tenho praticamente que repetir parte do
post de 10 dias atrás, sobre a pesquisa do Datafolha. A oposição, incluindo a
imprensa demotucana velha de guerra, "comemora" Dilma ter perdido uns
pontinhos em sua popularidade.
O "comemora" está entre aspas, porque a situação é a mesma de um time de futebol comemorar um golzinho de honra ao estar perdendo de goleada, sem perspectiva de virar o jogo.
Os números desta pesquisa CNI-Ibope ainda são invejáveis para qualquer governante. Nada menos do que 55% acham o governo ótimo ou bom. 71% aprovam a maneira como a presidenta governa o país. 67% confiam na presidenta. Só 13% consideram o governo ruim ou péssimo. Só 4% declararam desaprovar a maneira como a presidenta governa o país. No meio disso ainda tem 32% que consideram o governo regular. 25% acham que a maneira dela governar é razoável.
Cabe aqui repetir dois parágrafos de 10 dias atrás:
1) Claro que o governo não deve ficar de "salto de alto", muito menos menosprezar a oposição, mas não é nenhuma tempestade. A aprovação do governo estava muito alta, vinha só subindo desde agosto de 2011, e chegou a 65% de ótimo e bom depois de uma sequência de boas notícias como redução na conta de luz e na cesta básica. Uma hora ou outra aconteceria de cair em algum momento. Se com essa queda, ainda preserva 55% de boa avaliação, a situação ainda é bastante confortável, pois a tendência da economia é positiva, com um segundo semestre melhor do que o primeiro, e com 2014 melhor do que 2013.
2) Como se vê, a velha mídia já não tem tanto poder de fogo como tinha antes, senão os números teriam que ter queda mais expressiva diante do bombardeio. De qualquer forma, a pesquisa revela que, nas últimas semanas, o governo Dilma perdeu batalhas na pauta do noticiário. E torna-se altamente recomendável reposicionar as táticas de comunicação governamental, para não dar chance a surpresas desagradáveis.
Com quê o governo e a militância progressista devem se preocupar?
Merece mais atenção a parte da pesquisa onde fala que a população desaprova a segurança pública (67%), saúde (66%), impostos (64%), combate à inflação (57%), taxa de juros (54%), e educação (51%).
Primeiro é preciso dizer que até eu, você, Lula e Dilma, se fôssemos perguntados de forma induzida, poderíamos dizer que não aprovamos a situação atual de tudo isso aí em cima. Claro que tem que muito o que melhorar. Só que achamos que governos como Lula e Dilma são os melhores para consertar esse quadro de deficiências do Brasil, construído ao longo de séculos de exclusão social, desigualdade e dos anos 80 até 2002, de sucateamento do estado. E a própria pesquisa prova que a maioria do povo brasileiro também acha que o governo Dilma é a opção mais indicada para conduzir a solução dos problemas.
Os mais pobres sabem de onde saíram e onde chegaram até aqui nos 10 anos de governos Lula e Dilma, e compreende nenhum ser humano governante é Deus para conseguir resolver tudo em 7 dias, principalmente porque existe muita gente contra para atrapalhar, como os apoiadores do fim da CPMF que "roubaram" bilhões do SUS para deixar no bolso dos empresários mais ricos, que não baixaram o preço de nada.
Em segundo lugar, é preciso dizer o governo precisa fazer bem o trabalho que tem que ser feito e comunicar bem o que está fazendo, como está fazendo, e até tocar o dedo na ferida explicando os obstáculos que impedem de fazer mais, quando for o caso, para sempre dar respostas à população. O governo federal é bastante transparente ao disponibilizar informações em seus sites na internet. Mas se o povo não vai até a informação, a informação tem que ir até o povo. Só assessoria de imprensa para as redações de jornais, rádios e TV's não funciona, por ali tudo é deturpado, pinçando números e fatos ruins e escondendo os bons, que o povo beneficiado sente no dia a dia.
Terceiro é preciso dizer que a batata mais quente está nas mãos dos governadores: segurança pública. O governo federal não pode ficar invisível em política para a segurança pública, precisa divulgar com clareza o que está fazendo a respeito. Mas quem tem o comando das polícias que fazem o policiamento local são os governadores.
Quarto: com todo o esforço midiático, a inflação aparece só em quarto lugar.
Quinto: sem negligenciar demandas populares e movimentos sociais, sempre é preciso ter em mente que minorias barulhentas não substituem a vontade da maioria da população brasileira que não fazem tanto barulho, mas dão seu recado muito claro nas urnas e na própria pesquisa. Postado por Marcos Imperial, via
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos leitores, bem vindo a pagina do Blog Imperial. Seu comentário é de extrema importância para nosso crescimento.
Marcos Imperial