Ouvindo a voz que vem das ruas, a presidenta Dilma se
posicionou claramente anunciando iniciativas de governo que respondem aos
reclames da população. Além disso, assumiu posicionamento político e
provocou a construção de um pacto com governadores e prefeitos para avançar em
áreas como educação, saúde, segurança pública e mobilidade urbana. Do
ponto de vista político o povo está dizendo que quer um país com regras que
assegurem uma democracia verdadeiramente representativa com mais participação
popular.
Quer ser ouvido e quer decidir. Isso foi o que o PT sempre defendeu ao
longo de 33 anos de história e nunca tivemos medo de ver o povo nas ruas
lutando pelos seus direitos. A luta por uma reforma política sempre foi uma
bandeira do PT e de todos que realmente tem posições democráticas, sem tergiversações.
Ao propor um plebiscito amplo para a
população se posicionar sobre a reforma política em pontos essenciais, a
presidenta quer que primeiro o povo expresse para o congresso nacional,
que tipo de reforma política prefere. Ao contrário da oposição, que quer que o
Congresso faça a reforma para só depois o povo possa opinar e dizer se quer
tudo ou nada, nós queremos que a população diga o que quer e como quer que seja
o sistema eleitoral, que a população debata e defina os pilares da reforma,
cabendo ao congresso encaminhar a decisão soberana do povo brasileiro.
Quem fala em golpe sabe o que é ditadura,
até porque alguns que hoje vociferam contra esse projeto da Presidenta Dilma,
foram gestados no obscurantismo político que o país viveu. A oposição sem
projeto continua com dificuldade de achar um rumo. Não quer ouvir a voz que vem
das ruas. Tenta surfar nas mobilizações populares e aproveitar o momento para
readquirir fôlego e se postar na disputa para 2014, sem analisar inclusive os
próprios erros. Esquecem até que as mobilizações tomaram um ritmo mais
radicalizado a partir da repressão violenta das polícias tucanas de São Paulo e
Minas Gerais.
O povo quer avanços. Ser ouvido. Decidir.
Mas a oposição não entendeu, até porque são partidos que nunca entenderam de
manifestação de rua e na arrogância características de seus senhores, querem
oferecer um bolo inteiro, onde a população engula inteiro, sem fatiar, ou fique
sem nada. É isso que é o referendo defendido ontem em nota do DEM, PSDB e PPS.
Nós queremos o que o povo quer: avanços e
mudanças. A oposição quer fazer a política menor.
O momento agora é de fazer o debate
político para que o povo seja ouvido em plebiscito e a reforma política seja
feita a tempo de valer para as eleições de 2014. Da mesma forma que as
manifestações populares em uma semana obrigou o Congresso Nacional a enterrar a
PEC 37, aprovar a lei que torna corrupção crime hediondo e garantir a
destinação dos recursos dos royalties para educação e saúde a nossa confiança é
que essa mesma força garanta a reforma política com plebiscito.
Postado poa Marcos Imperial, via deputada federal PT Fátima Bezerra.
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