quarta-feira, 3 de julho de 2013

Artigo de Fátima Bezerra: "Plebiscito: temos que ouvir as vozes da rua".

Imagem Interna
Ouvindo a voz que vem das ruas, a presidenta Dilma se posicionou claramente anunciando iniciativas de governo que respondem aos reclames da população. Além disso, assumiu posicionamento político e provocou a construção de um pacto com governadores e prefeitos para avançar em áreas como educação, saúde, segurança pública e mobilidade urbana.  Do ponto de vista político o povo está dizendo que quer um país com regras que assegurem uma democracia verdadeiramente representativa com mais participação popular.
Quer ser ouvido e quer decidir. Isso foi o que o PT sempre defendeu ao longo de 33 anos de história e nunca tivemos medo de ver o povo nas ruas lutando pelos seus direitos. A luta por uma reforma política sempre foi uma bandeira do PT e de todos que realmente tem posições democráticas, sem tergiversações.
Ao propor um plebiscito amplo para a população se posicionar sobre a reforma política em pontos essenciais, a presidenta quer que primeiro o povo  expresse para o congresso nacional, que tipo de reforma política prefere. Ao contrário da oposição, que quer que o Congresso faça a reforma para só depois o povo possa opinar e dizer se quer tudo ou nada, nós queremos que a população diga o que quer e como quer que seja o sistema eleitoral, que a população debata e defina os pilares da reforma, cabendo ao congresso encaminhar a decisão soberana do povo brasileiro.

Quem fala em golpe sabe o que é ditadura, até porque alguns que hoje vociferam contra esse projeto da Presidenta Dilma, foram gestados no obscurantismo político que o país viveu. A oposição sem projeto continua com dificuldade de achar um rumo. Não quer ouvir a voz que vem das ruas. Tenta surfar nas mobilizações populares e aproveitar o momento para readquirir fôlego e se postar na disputa para 2014, sem analisar inclusive os próprios erros. Esquecem até  que as mobilizações tomaram um ritmo mais radicalizado a partir da repressão violenta das polícias tucanas de São Paulo e Minas Gerais.

O povo quer avanços. Ser ouvido. Decidir. Mas a oposição não entendeu, até porque são partidos que nunca entenderam de manifestação de rua e na arrogância características de seus senhores, querem oferecer um bolo inteiro, onde a população engula inteiro, sem fatiar, ou fique sem nada. É isso que é o referendo defendido ontem em nota do DEM, PSDB e PPS.

Nós queremos o que o povo quer: avanços e mudanças. A oposição quer fazer a política menor.

O momento agora é de fazer o debate político para que o povo seja ouvido em plebiscito e a reforma política seja feita a tempo de valer para as eleições de 2014. Da mesma forma que as manifestações populares em uma semana obrigou o Congresso Nacional a enterrar a PEC 37, aprovar a lei que torna corrupção crime hediondo e garantir a destinação dos recursos dos royalties para educação e saúde a nossa confiança é que essa mesma força garanta a reforma política com plebiscito.

Postado poa Marcos Imperial, via deputada federal PT Fátima Bezerra. 

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Marcos Imperial

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