“Derna” que o mundo
potiguar se reuniu para saudar o novo Donatário da nossa capitania que
aguardava-se a reedição do episódio Mombaça, na versão potiguar.
O Decreto 4244/2002 que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades estipula que podem requisitá-los quando houver “motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente”.
O presidente pode está sendo “coerente”. Primeiro, futebol “é assunto de Segurança Nacional”. Segundo, a residência permanente dele sempre foi o Rio de janeiro.
O Andar de cima acha que ir assistir jogo da seleção com familiares usando jatinho da viúva é normal. Consideram até patriotismo. Mesmo que Patriotismo de Chuteiras , vá lá. Vou nem lembrar Thomas Payne.
Antes das ruas começarem
a gritar a plenos pulmões, o presidente da câmara
baixa estava articulando a mitigação dos efeitos da Ficha Limpa, decorrentes
de decisões dos Tribunais de Contas.
Recorde-se que antes da virada do ano houve toda
aquele esforço para alijar George Câmara da Câmara de Natal em benefício do seu
assessor Edivan Martins. Ainda agorinha, fazia o jogo dos que eram favoráveis à
PEC 37 e tem mais um lastro de “relevantes” serviços prestados à nossa
democracia “derna” que subiu ao palanque da ARENA em 78 para agradar aos
generais quando o seu pretenso modelo, Ulysses Guimarães, era perseguido pelos
cachorros de Antonio Carlos Magalhães et caterva Brasil a fora para por fim ao
regime militar.
Quando se fala em Reforma Política, como
acreditar estando na linha de frente da presidência da Câmara e do Senado,
Henrique e Renan? Eles que, juntos, à Feliciano deveriam ocupar lugares
lúgubres ao final do plenário.
Do episódio, só lamento que ele e todo o andar
de cima achem absolutamente normal e recorrente o uso dos jatinhos para fins
privados, mesmo que” esportivos e patrióticos”. E também pelo fato de que mesmo
com o RIO GRANDE DE MORTE livre da febre aftosa, o BODE GALEGUINHO não tenha
podido adentrar ao jatinho e participar da festa da volta do campeão e do nó
tático de Felipão no Maracanã. Dizem que viu o ressurgimento da nossa seleção
numa velha TV PILIPS, como assoletrava-se naquele piada cuja expressão final
também pode ser dirigida ao famoso voo.
As ruas e a seleção estão jogando um bolão.
Precisam continuar a jogar pois por aqui , o preço dos avanços é o grito do
povo nas ruas. Postado por Marcos Imperial, via Carta Potiguar.
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Marcos Imperial