Enquanto o líder do PT na
Câmara, José Guimarães (CE), diz que a bancada do partido "saúda e apoia a
mensagem encaminhada ao Congresso pela presidenta Dilma Rousseff com sugestões
que abrem caminho para uma efetiva e ampla reforma política no País, incluindo
como questão central a realização de um plebiscito", peemedebistas
liderados por Eduardo Cunha (RJ) mandam avisar que apoiam a consulta popular,
mas só se for feita em 2014.
Via 247 - Logo no dia em que chegou ao
Congresso Nacional, a sugestão de plebiscito para a reforma política
apresentada pela presidente Dilma Rousseff já dividiu a base do governo.
Enquanto o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), fala com entusiasmo
sobre o assunto, apoiando integralmente a proposta de Dilma, o líder do segundo
maior partido da base, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que os peemedebista só
apoiam uma consulta popular feita junto com as eleições de 2014.
Em
nota, Guimarães disse que "a Bancada do PT na Câmara saúda e apoia a
mensagem encaminhada ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (2), pela
presidenta Dilma Rousseff, com sugestões que abrem caminho para uma efetiva e
ampla reforma política no País, incluindo como questão central a realização de
um plebiscito", acrescentando que o partido defende o financiamento
público de campanha e o sistema proporcional de votação.
Mas os
deputados do PMDB não demonstraram tanta empolgação com a proposta. Em reunião,
eles decidiram que só aceitam a aprovação do plebiscito se a consulta popular
for realizada em 2014, simultaneamente às eleições gerais - e não nos próximos
três meses, como quer o governo. "Qualquer um que entende o mínimo sobre o
tempo e o regimento desta Casa saberia que era inviável o plebiscito valer para
as eleições de 2014", disse Cunha, após o encontro. Ele ainda criticou os
cinco pontos sugeridos pelo Executivo na mensagem entregue ao Congresso: "Isso
é reforma eleitoral, não é reforma política".
Os peemedebistas ainda avisaram que pretendem defender a inclusão de
outros temas no plebiscito, além dos cinco propostos por Dilma. Entre as sugestões do PMDB estão a
adoção do parlamentarismo, o fim da reeleição e a delimitação do tempo de
mandato. Ou seja, se depender do PMDB, a consulta deve demorar para ocorrer.
Prazo
Pelos
prazos aparesentados nesta terça-feira pelo presidente da Câmara e pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a consulta popular não sai antes de
dezembro. "Por precaução ou por prevenção, vou fazer uma proposta para
formação de um grupo – que em um prazo improrrogável de 90 dias, ouvindo toda a
sociedade, todos os movimentos que queiram participar – vai fazer um projeto de
reforma que esta Casa tem o dever de fazer", comunicou nesta terça o
presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN). Já o TSE informou que o prazo
mínimo necessário para realizar o plebiscito sobre a reforma política é 70
dias. Postado por Marcos Imperial.
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Marcos Imperial