
Uma das prioridades do mandato da deputada Margarida Salomão
(PT-MG) é o combate à violência contra mulheres. Por ser parte
de sua luta e por significar melhorias para o Brasil, a parlamentar destaca as
ações da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
para coibir esse tipo de crime, sobretudo com a sanção da Lei Maria da Penha
(Lei 11.340/06), há sete anos.
Para Margarida, as conquistas já são evidentes. De
acordo com projeções da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência
da República (SPM-PR), a lei já gerou mais de 350 mil medidas protetivas e mais
de 860 mil procedimentos judiciais desde que entrou em vigor. “Temos a garantia
da prisão do agressor, com pena mínima de três anos, e não apenas o pagamento
de cestas básicas, como ocorria anteriormente. Além disso, quando a agressão
resultar em morte e a mulher deixar dependentes, o criminoso é obrigado a
ressarcir ao INSS o custo que a União tiver com os dependentes. Caso ela fique
com sequelas, o mesmo acontece”.
Margarida também destaca o importante serviço
prestado pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), através do qual a
mulher em situação de violência pode obter informações a respeito da legislação
e saber quais os procedimentos a serem adotados. “O Ligue 180 é o primeiro
passo a ser dado pela mulher que quer sair dessa situação. Para muitas não é
fácil tomar essa atitude, mas é necessário”.
Ela ressalta outra ação do governo federal no
enfrentamento à violência. “No ano que vem, por exemplo, será inaugurada a
primeira Casa da Mulher Brasileira, que, além de acolher, vai oferecer todo
tipo de auxílio, do jurídico ao psicológico, para que cada mulher atendida
possa continuar sua vida com dignidade, sem a presença ou a sombra do agressor.
Acredito que o Brasil esteja no caminho certo nas políticas para as mulheres”.
Em março deste ano, a deputada solicitou ao
presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Joaquim
Herculano, a instalação de uma Vara da Mulher em Juiz de Fora. Ela também
participou da entrega do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher à presidenta Dilma
Rousseff.
O documento, com mais de mil páginas, sugere
mudanças na Lei Maria da Penha, para que possa ser aperfeiçoada. Ele também
prevê alterações no Código Penal (Decreto-Lei 2848/40) para definir o
feminicídio como qualificador do crime de homicídio e a inclusão da violência
contra a mulher na Lei de Tortura (Lei 9.455/1997).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos leitores, bem vindo a pagina do Blog Imperial. Seu comentário é de extrema importância para nosso crescimento.
Marcos Imperial