Um dia depois do leilão de Libra, a presidente tem
mais um motivo para sorrir; ela sanciona a lei, já aprovada na Câmara e no
Senado, que beneficia um total de 577 municípios e 3,5 milhões de pessoas;
a cerimônia ocorre no Palácio do Planalto e deve contar com a presença do
presidente do Senado, Renan Calheiros, e do ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, que vai apresentar um balanço do programa; pelo Twitter, presidente
afirmou hoje que o programa amplia acesso ao Farmácia Popular, que fornece
medicamentos a preços subsidiados.
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência
Brasil.
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff
promove hoje (22), às 11h, cerimônia para sancionar a Lei do Mais Médicos, que
garante a contratação de profissionais brasileiros e estrangeiros para atuar no
Sistema Único de Saúde (SUS) em regiões com déficit de atendimento, como
periferias de grandes cidades, municípios do interior e regiões isoladas.
A cerimônia ocorre no Palácio do Planalto e deve
contar com a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, que vai apresentar um balanço do programa.
Aprovada na semana passada, a Medida Provisória (MP) 621/2013 tinha até o dia 7
de novembro para ser sancionada, mas a presidenta se adiantou ao prazo. Ainda
não foi informado, no entanto, se ela vetará algum trecho da nova lei.
Adotada pela Presidência da República a partir de 8
de julho, após as manifestações que reuniram milhares de pessoas em várias
cidades brasileiras, a MP institui o Programa Mais Médicos com o objetivo de
“diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de
reduzir as desigualdades regionais na área da saúde”. Apesar de tramitar
durante esse período no Congresso Nacional, a proposta já começou a valer desde
então por ser uma medida provisória e já ter força de
lei.
A proposta foi aprovada no último dia 16 pelo Senado, após
passar pelo crivo dos deputados, que alteraram os pontos mais polêmicos da
matéria. A competência de emitir registro provisório para que médicos
estrangeiros atuem pelo programa foi transferida dos conselhos regionais de
Medicina para o Ministério da Saúde. O texto também determina que o
profissional formado no exterior revalide o seu diploma após três anos de
trabalho no Brasil.
De acordo com o último balanço
divulgado pelo ministério, 1.020 médicos já estão trabalhando, sendo 577
formados no Brasil e 443 com diploma estrangeiro. Um total de 577 municípios e
3,5 milhões de pessoas são atendidas por meio do Mais Médicos, de acordo com o
órgão. Mais 2.597 profissionais, da segunda etapa do programa, devem iniciar as
atividades ainda neste mês.
Após embates entre a pasta e os
conselhos regionais, que entraram com ações na Justiça pelo direito de não
conceder registros provisórios de médicos com diploma estrangeiro, o Conselho Federal de Medicina se disse
favorável à aprovação da medida, já que os conselhos não terão mais essa
responsabilidade.
Dilma: Mais Médicos aumenta acesso ao
Farmácia Popular
A presidente Dilma disse hoje que a
atuação dos profissionais do Programa Mais Médicos ampliou o acesso dos
brasileiros ao Programa Farmácia Popular, que fornece medicamentos considerados
essenciais a preços subsidiados. "Só em setembro, 13 mil pacientes do Mais
Médicos foram beneficiados pelo Farmácia Popular", escreveu Dilma em sua
conta no Twitter. A presidenta sanciona hoje a Lei do Mais Médicos.
No Programa Farmácia Popular, as prefeituras
recebem verba do Ministério da Saúde para montar a estrutura física da
farmácia, além de auxílio para contratar profissionais destinados ao
atendimento. Segundo o governo, o objetivo é ampliar o acesso da população aos
medicamentos essenciais a um preço reduzido.
Dilma também escreveu no Twitter que o Mais Médicos
já mostra resultados positivos. Foram mais de 320 mil consultas pelos cerca de
1,3 mil médicos que já atendem pelo programa. "Até o final do mês de outubro
serão 3,5 mil médicos atendendo pelo Brasil afora", escreveu. O Mais
Médicos garante a contratação de profissionais brasileiros e estrangeiros para
atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) em regiões com déficit de atendimento,
como periferias de grandes cidades, municípios do interior e regiões isoladas.
Adotada pela Presidência da República a partir de 8
de julho, após as manifestações que reuniram centenas de milhares de pessoas em
várias cidades de todo o país, a MP que instituiu o Mais Médicos foi aprovada
na quarta-feira (16) pelo Senado, após passar pelo crivo dos deputados, que
alteraram os pontos mais polêmicos da matéria. A competência de emitir registro
provisório para que médicos estrangeiros atuem pelo programa foi transferida
dos conselhos regionais de Medicina para o Ministério da Saúde. "Os
Conselhos Regionais de Medicina (CRM) permanecerão com a responsabilidade de
fiscalizar o trabalho dos médicos do programa", informa o governo.
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Marcos Imperial