Sucesso no leilão dos aeroportos e perspectiva de
competição forte na BR-163, estrada estratégica para o escoamento da safra
brasileira, terão outro efeito colateral, além do reforço nas contas do governo:
uma mudança nas expectativas, que torna absolutamente improvável a redução da
classificação de risco do Brasil; reversão foi destacada pelo colunista
Raymundo Costa, do Valor Econômico; segundo ele, Dilma fechou as "brechas
contra rebaixamento" por parte de agências como Moody's, Standard &
Poors e Fitch; Raymundo também destacou promessas de austeridade fiscal feitas
por Dilma em entrevista exclusiva ao 247.
Via 247 - Dias antes do
leilão dos aeroportos, colunistas econômicos da imprensa brasileira apostavam
na chamada "tempestade perfeita", que poderia causar até o
rebaixamento do Brasil por agências de classificação de risco. Nesta terça, no
entanto, o colunista Raymundo Costa, um dos principais nomes do Valor
Econômico, aponta uma importante reversão de expectativas. Segundo ele, Dilma
fechou as brechas contra o rebaixamento do País (leiaaqui).
Em sua coluna, Raymundo Costa
destaca a importância do que foi dito pela presidente, em entrevista exclusiva
ao 247:
A própria Dilma saiu a campo, na última
semana. Em entrevista ao site Brasil 247 a presidente assumiu um compromisso
público com o equilíbrio fiscal. "A meta fiscal será cumprida não só neste
ano, mas também em 2014", disse. Também tratou de explicar sua relação com
o empresariado, muito questionada por seu grande eleitor: "No nosso
governo, a relação é de cooperação com o empresário", disse, na mesma
entrevista, com a ressalva de que "nem o Estado pode querer subordinar o
empresário, nem o empresário pode querer subordinar o Estado".
Questionada se era alvo de "fogo
amigo", respondeu: "Que nada, é fogo inimigo mesmo". Dilma
considerou normal o "chororô" dos empresários. Disse que sempre foi
assim, às vésperas dos leilões.
A presidente conversou com o jornal eletrônico
às vésperas do leilão para as concessões dos aeroportos do Galeão (RJ) e de
Confins (MG) - sucesso de bons lances e de crítica -, e na sequências da
divulgação de uma pesquisa do Ibope, segundo a qual, se a eleição fosse hoje, a
Dilma seria confirmada para mais quatro anos no Palácio do Planalto, no
primeiro turno. Ontem, sete grupos se apresentaram para disputar o leilão da
BR-163, a "rodovia da safra". Tudo isso ajudou a desanuviar um
horizonte carregado.
Mais do que simplesmente
prometer austeridade, a presidente Dilma conta com um trunfo importante. Na
entrevista ao 247, ela deu ao jornal cópia de um pacto firmado pelos líderes de
todos os partidos da base aliada, onde eles se comprometem a não propor nenhum
projeto que tenha impacto nas contas públicas, em ano eleitoral. "Comigo
não tem essa história de gastança porque é ano eleitoral", disse Dilma. O
documento comprova que a bomba fiscal foi desarmada.
Confira abaixo o documento assinado pelas lideranças
políticas:
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Marcos Imperial