E com razão; em sua decisão, tornada pública
neste sábado, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, o
mesmo que ainda não tomou qualquer ação em relação a Roberto Jefferson (do
confesso caixa dois de R$ 4 milhões), avisou que José Genoino, em breve,
voltará para a prisão; dos condenados na Ação Penal 470, ele vive uma situação
kafkiana: cumpre prisão domiciliar fora de seu domicílio; "que adjetivo é
possível usar para alguém que proíbe um condenado CARDÍACO de cumprir sua pena
DOMICILIAR em seu DOMICÍLIO e ainda ameaça de que em fevereiro vai colocá-lo de
volta na prisão?", pergunta Miruna Genoino; que adjetivo você daria?
Brasília 247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa,
que, até março decidirá se concorre ou não à presidência da República, tendo
como plataforma sua atuação na Ação Penal 470, despertou, mais uma vez, o
sentimento de revolta em Miruna Genoino, filha de José Genoino.
Neste sábado, o STF tornou pública a decisão de Joaquim Barbosa
sobre a prisão domiciliar de Genoino, que, na prática, prolonga sua tortura.
Genoino poderá permanecer mais 90 dias em prisão domiciliar, mas Barbosa avisou
que, provavelmente, irá mandá-lo de volta à prisão.
Como se sabe, Genoino, que jamais acumulou qualquer patrimônio,
foi classificado como "01" no roteiro de prisões determinado por
Barbosa – ele que, até agora, alegou não ter tido tempo para tomar qualquer
decisão a respeito de Roberto Jefferson, o mesmo que admitiu ter administrado
um caixa dois de R$ 4 milhões do PTB.
Diante da flagrante injustiça, e da kafkiana situação de Genoino,
que cumpre prisão domiciliar fora de seu domicílio (ele está em Brasília e não
em São Paulo, onde reside), Miruna Genoino expressou seu sentimento de revolta,
numa mensagem distribuída pela internet. Abaixo, o texto de Miruna, que, com
razão, protesta contra o arbítrio de um juiz que pode estar prestes a trocar a
toga pela política, diante do silêncio cúmplice de seus outros dez colegas:
"Palavras textuais do presidente do STF sobre a situação do
meu pai:
“Por fim, considerada a provisoriedade da prisão
domiciliar na qual o condenado vem atualmente cumprindo sua pena, e a forte
probabilidade do seu retorno ao regime semi-aberto ao fim do prazo solicitado
pela Procuradoria-Geral da República, considero que a transferência ora
requerida fere o interesse público. Por
todo o exposto, indefiro o pedido de cumprimento da pena em regime domiciliar
em São Paulo.”
Eu sei que não posso falar tudo o que penso sobre o presidente da
suprema corte de justiça de meu país. Mas, também, que adjetivo é possível usar
para alguém que proíbe um condenado CARDÍACO de cumprir sua pena DOMICILIAR em
seu DOMICÍLIO e ainda ameaça de que em fevereiro vai colocá-lo de volta na
prisão?
O próprio laudo feito pelos médicos escolhidos a dedo por Barbosa
fala: “Desta feita, o tratamento anti-hipertensivo de longo prazo deve incluir
(… cita a dieta, exercícios e tal) A RESTRIÇÃO DA INFLUÊNCIA DE FATORES
PSICOLÓGICOS ESTRESSANTES”. Que tal isso ser considerado a começar pelo
presidente do Supremo? O que vocês acham que se pode dizer de alguém que já
ameaça e anuncia, no dia 28 de dezembro, uma época realmente propícia para
ameaças, que a pessoa vai voltar para a cadeia em dois meses????????????”
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Marcos Imperial