TEMPESTADE PERFEITA RECAI
SOBRE ARAUTOS DO CAOS
Pedra cantada entre os profetas do caos, promessa
de mergulho na economia mundial se mostra uma lorota; não existe tempestade
perfeita com os Estados Unidos em recuperação, a Europa atingindo reformas
financeiras, a China promovendo mudanças econômicas e o Brasil fechando 2013
com recorde de empregos acumulados, inflação na meta, renda em alta e dívidas
em baixa; Delfim Netto aponta falência da tese; Abilio Diniz vê momento
positivo; economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, aposta no rebaixamento do
País, enquanto articulista Demétrio Magnoli precisa encontrar outra porta para
o fim do mundo; o sol bate sobre a economia na virada de 2013 para 2014; boa
notícia para Dilma, Lula e Mantega
Brasil 247 – A tempestade perfeita
prevista pelos críticos da política econômica do governo está mais para garoa.
Na semana passada, o FMI anunciou o início da recuperação sustentada da
economia dos Estados Unidos. Apesar de ter sido rebaixada pela Standard &
Poor's, a União Europeia reagiu com veemência e a proximidade de um acordo
financeiro que vai emprestar mais segurança e credibilidade a seus bancos. Na
China, que tirara dos EUA o papel de motor da economia global, ao menos o
governo não está paralisando, testando reformas econômicas que, em silêncio, já
vão apresentando indicadores positivos. Por aqui, o professor Delfim Netto
diz nesta segunda-feira 23, com todas as letras, que "só depende de uma
ação crível do governo dissipar a chamada tempestade perfeita", frisando
que o compromisso com metas macroeconômicas mais rígidas seria suficiente, em
razão das demais condições positivas, para afastar quaisquer riscos maiores. O
empresário Abílio Diniz, desde sempre uma referência do pensamento da
iniciativa privada, reafirmou o que dizendo ao longo do ano: "O salário
continua crescendo, o emprego continua firme e a retomada dos investimentos
fará o País crescer", afirmou ele no final de semana.
Partindo de uma
base com solidez em vários fundamentos, apesar de toda a grita do momento em
relação ao superávit da economia e as apostas pelo rebaixamento da nota do
Brasil pela primeira agência de classificação de risco que se apresentar, a economia
brasileira está resistindo. Se não há brilhantismo em todas as áreas, ainda
assim tem resultados espetaculares no campo das concessão, manteve a inflação
sob controle, toureando-a, e chega a reta final de 2013 com fôlego suficiente
para pelejar em 2014.
O governo da presidente Dilma Rousseff, apesar de, como
frisou Diniz, estar enfrentando uma conjuntura muito mais desfavorável do que a
vivida na presidência de Lula, ainda não levou nenhum grande tombo. E já
se sabe que esse tropeço, se vier, não será pelo rebaixamento de uma nota por
agência de classificação de risco. Isso acaba de acontecer com a União
Europeia, que perdeu uma letra A nos critérios da Standard & Poor's, e
cujos líderes protestaram com veemência, acendo com a iminência de fechar um acordo
bancário capaz de estabilizar as instituições financeiras do continente. Nada
desprezível. Mas a S&P resolveu julgar as dificuldades para se chegar a
esse acordo. A presidente Dilma Rousseff não está sozinha quando assegura
que a economia brasileira está no rumo do que é possível fazer nesse momento
histórico.
Mesmo com índices de crescimento de PIB, até aqui, inferiores a seus
competidores no mundo, o Brasil parte de patamares de riqueza e qualidade de
vida sempre maiores que os demais Brics, rivalizando com alguns países europeus
e espelhando na economia americana. O FMI diz que os Estados Unidos chegaram ao
seu ponto de inflexão, já crescendo. A economia brasileira também pode ter
chegado ao seu ponto de inflexão e deixado para trás os rumores da tal
tempestade perfeita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos leitores, bem vindo a pagina do Blog Imperial. Seu comentário é de extrema importância para nosso crescimento.
Marcos Imperial