Hora de avançar

O Brasil e o RN viverão mais um momento decisivo nas eleições de 2014. Estaremos diante de um debate sobre o futuro do país. O modelo de desenvolvimento econômico e social em execução a partir de 2003 estaria se esgotando? Teria chegado o momento que alguns denominam “fadiga de poder”? Que projeto alternativo a oposição apresentará para que tenhamos, de fato, um debate sobre questões estratégicas? Por exemplo, o papel do Estado na condução da economia e das políticas sociais; a questão ambiental; as relações internacionais com os países, blocos econômicos e organismos, como OMC, ONU, OEA, G-20, MERCOSUL; a questão energética incluindo o PRÉ-SAL; a geração de energia e o papel de empresas como PETROBRAS e ELETROBRAS; o Plano Nacional da Educação e o desafio de implementar uma nova década de avanços para a educação brasileira; a relação da União com Estados e Municípios no chamado “pacto federativo” e, particularmente, as propostas para superar os processos de endividamento o que, a maioria das vezes, comprometem a governabilidade.

Poderíamos continuar levantando temas de altíssima relevância para o embate do processo eleitoral, mas os que citei já propiciarão um grande debate político e é isso que deve definir os rumos do país nos próximos quatro anos. Temos clareza de que os Governos do PT e aliados, liderados por Lula e Dilma, elevaram o Brasil a um patamar de conquistas jamais vivenciadas. O nosso país mudou para melhor. Isso é fato. O povo sabe e por isso apoia o atual governo. Mas, de forma compreensível e legítima, o povo quer e tem o direito de exigir mais avanços.

A oposição sem projeto tem mais cara de retrocesso do que de mudança. Por isso, não consegue dialogar com a população. As pessoas sentem que o caminho para avançar e promover mudanças é a manutenção do atual projeto. Não se trata de adotar uma postura conservadora ao reeleger a Presidenta Dilma. Não é uma simples continuidade, é um passo em direção a mais transformações, mas de forma segura, com um projeto claro, tendo um partido como o PT no comando e lideranças que inspiram confiança e têm credibilidade.

O RN vivencia uma situação exatamente oposta a do Brasil. O governo do DEM se revelou numa experiência desastrosa em nosso estado. A insatisfação popular é um fato indiscutível e cresce a cada pesquisa realizada. O desafio nesse momento é de unir as forças políticas e de travar um debate com a sociedade formulando um projeto para tirar o RN do caos em que ele se encontra. O RN precisa de um projeto audacioso, com uma gestão moderna, participativa e que pense o nosso desenvolvimento de maneira inclusiva, estratégica e sustentável, sintonizado com os anseios da população potiguar e em consonância com o projeto nacional em curso.

É com base nesse contexto que o PT do RN já aprovou resolução política definindo que a tarefa estratégica nossa é construir uma ampla frente política com os partidos que fazem parte da base de apoio da nossa presidenta Dilma e que, nessa condição, são parceiros do projeto nacional. Esse é, a nosso ver, o movimento político mais adequado para contribuirmos com a reeleição de Dilma e conquistarmos uma grande vitória no nosso estado em 2014.

Esse conjunto de forças políticas aliado aos movimentos sociais, à juventude, à intelectualidade, o setor produtivo e o povo potiguar serão desafiados a virar a página em 2014, derrotando o retrocesso que representa o governo do DEM no RN.

Portanto, dentro desse projeto mais amplo, o PT no RN marchará firme e unido apresentando para discussão com os nossos aliados o nome para o Senado, na chapa majoritária, associado ao desafio de manter o mandato federal e ampliar a presença do partido na Assembleia Legislativa. Artigo da deputada Fátima para a @tribunadonorte.