O cenário político eleitoral e as alianças para as
eleições 2014 foram comentadas nesta segunda-feira (27) em entrevista ao RN
Acontece pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Mineiro alfinetou a
proposta do PMDB em querer unir partidos e disse que se for confirmada a
"ampla aliança", o Partido dos Trabalhadores não irá participar.
"O
PT tem como prioridade da reeleição de Dilma no plano nacional. O PMDB tem
outra prioridade, eles buscam uma aliança mais ampla. Eu acho contraditório no
cenário nacional ter uma perspectiva e no local, ter outra prioridade. Aqui no
Estado, o Henrique comunicou ao PT essa aliança mais ampla com candidaturas
oposicionistas. São escolhas que cada partido faz, mas se for assim, o PT está
fora", justificou.
Mineiro completou o raciocínio,
afirmando que o PMDB não quer duelo nas eleições de 2014 e por isso, a ideia de
unir as maiores forças do Rio Grande do Norte. "O PMDB tem ideia de juntar
o maior campo de forças possível. Ele busca um WO, um discurso que quando vai
pra concretização de um projeto maior não cola. Qual o projeto do Estado? Qual
o discurso? O mesmo usado para sustentar Micarla e Rosalba? O PT quer um outro
caminho, junto com o povo. E não em um projeto que vai juntar partidos,
inclusive com os responsáveis pelo caos administrativo", comentou.
O deputado disse ainda que se
concretizada a proposta de uma aliança ampla, o PT vai dialogar com os outros
partidos que não serão incluídos nessa chapa, como o PSD, do vice-governador
Robinson Faria.
"O PT deixou claro, o presidente
Eraldo, a deputada Fátima: nós queremos discutir um projeto do estado junto com
o projeto nacional. Nós temos o nome da deputada Fátima para o Senado",
afirmou.
Durante a entrevista, o jornalista
Diógenes Dantas questionou a possibilidade de uma chapa "puro sangue"
com a deputada Fátima Bezerra (PT) para o Senado e Fernando Mineiro (PT) para o
Governo do Estado. Sobre o assunto, o deputado respondeu. "Nós não
queremos uma chapa puro sangue. Só se formos obrigados. Vamos conversar com o
PSD, vamos debater com a sociedade e escolher quem serão os parceiros nesse
projeto nacional para a reeleição de Dilma e local, para o Rio Grande do
Norte", detalhou.
Mineiro disse ainda que o prazo de
definição do PT será em março e usou a palavra "coerência" para
afirmar que o partido terá apenas um caminho e voltou a alfinetar o PMDB que no
"arco de aliança" deve apoiar três candidaturas nacionais: a de Aécio
Neves (PSDB) com o apoio do DEM; de Eduardo Campos (PSB) com o apoio do PSB e a
de Dilma Rousseff (PT) com o apoio dos demais. Via nominuto.
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Marcos Imperial