quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mineiro alfineta projeto do PMDB de unir partidos no RN

O cenário político eleitoral e as alianças para as eleições 2014 foram comentadas nesta segunda-feira (27) em entrevista ao RN Acontece pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Mineiro alfinetou a proposta do PMDB em querer unir partidos e disse que se for confirmada a "ampla aliança", o Partido dos Trabalhadores não irá participar. 

"O PT tem como prioridade da reeleição de Dilma no plano nacional. O PMDB tem outra prioridade, eles buscam uma aliança mais ampla. Eu acho contraditório no cenário nacional ter uma perspectiva e no local, ter outra prioridade. Aqui no Estado, o Henrique comunicou ao PT essa aliança mais ampla com candidaturas oposicionistas. São escolhas que cada partido faz, mas se for assim, o PT está fora", justificou.

Mineiro completou o raciocínio, afirmando que o PMDB não quer duelo nas eleições de 2014 e por isso, a ideia de unir as maiores forças do Rio Grande do Norte. "O PMDB tem ideia de juntar o maior campo de forças possível. Ele busca um WO, um discurso que quando vai pra concretização de um projeto maior não cola. Qual o projeto do Estado? Qual o discurso? O mesmo usado para sustentar Micarla e Rosalba? O PT quer um outro caminho, junto com o povo. E não em um projeto que vai juntar partidos, inclusive com os responsáveis pelo caos administrativo", comentou. 

O deputado disse ainda que se concretizada a proposta de uma aliança ampla, o PT vai dialogar com os outros partidos que não serão incluídos nessa chapa, como o PSD, do vice-governador Robinson Faria.

"O PT deixou claro, o presidente Eraldo, a deputada Fátima: nós queremos discutir um projeto do estado junto com o projeto nacional. Nós temos o nome da deputada Fátima para o Senado", afirmou. 

Durante a entrevista, o jornalista Diógenes Dantas questionou a possibilidade de uma chapa "puro sangue" com a deputada Fátima Bezerra (PT) para o Senado e Fernando Mineiro (PT) para o Governo do Estado.  Sobre o assunto, o deputado respondeu. "Nós não queremos uma chapa puro sangue. Só se formos obrigados. Vamos conversar com o PSD, vamos debater com a sociedade e escolher quem serão os parceiros nesse projeto nacional para a reeleição de Dilma e local, para o Rio Grande do Norte", detalhou. 

Mineiro disse ainda que o prazo de definição do PT será em março e usou a palavra "coerência" para afirmar que o partido terá apenas um caminho e voltou a alfinetar o PMDB que no "arco de aliança" deve apoiar três candidaturas nacionais: a de Aécio Neves (PSDB) com o apoio do DEM; de Eduardo Campos (PSB) com o apoio do PSB e a de Dilma Rousseff (PT) com o apoio dos demais. Via nominuto.

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Marcos Imperial

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