A hasteg #DitaduraNuncaMais vem tomando conta da
internet. A expressão é uma forma de se compartilhar nas mídias sociais os
danos causados pela Ditadura ao Brasil e aos Brasileiros durante os 21 anos do
governo dos militares.
As mídias sociais da presidenta Dilma Rousseff
vêm apresentando vários relatos da mesma no período da ditadura e
pós-ditadura.
Um deles é do fato ocorrido no Congresso Nacional
entre Dilma, ainda Ministra de Minas e Energia, e o senador do Rio Grande Do
Norte, José Agripino (DEM).
Agripino Maia para insinuar falta de
credibilidade na fala de Dilma, recorreu a um expediente infeliz: perguntou à
ministra se ela havia mentido durante a ditadura militar.
A resposta de Dilma – franca, emocional e
devastadora – é, reconhecidamente, um dos mais importantes depoimentos públicos
registrados no Brasil sobre a tortura na ditadura inaugurada pelo golpe de
1964.
Integrante da resistência armada aos golpistas,
Dilma Rousseff, aos 19 anos, foi brutalmente torturada nos porões da ditadura e
ficou presa por três anos.
Na época, Agripino Maia, de família intimamente
ligada ao regime, preparava-se para assumir um posto pouco louvável na política
potiguar: em 1979, virou prefeito biônico – portanto, sem um único voto da
população – de Natal, indicado pelo ditador de plantão, general João Baptista
Figueiredo.
“Me orgulho imensamente de ter mentido, porque
salvei companheiros da tortura e da morte”, disse Dilma, à época.
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Marcos Imperial