Em vídeo gravado para relembrar os 50 anos do golpe militar, ex-presidente passa a mensagem de que "este país será o que queremos se conseguirmos garantir a democracia"; o político que, em 1979, falou diante de 160 mil operários no Estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, reforçou hoje que, cinco décadas depois do golpe, "o momento não é de desanimar, mas de participar e de lutar"; segundo Lula, "a democracia não é nenhum pacto de silêncio, é a sociedade em movimento buscando novas conquistas".
Via 247 – Em um vídeo gravado
pelos 50 anos do golpe militar de 64, o ex-presidente Lula reforça a
importância da democracia e lembra que ela "não é nenhum pacto de silêncio",
mas um meio para que a sociedade saia às ruas e reivindique seus direitos. Ele
faz um alerta de que é preciso garantir a democracia. Desta forma, "este
País será o que queremos". Leia abaixo mensagem publicada pelo
Instituto Lula nesta sexta-feira e assista ao vídeo:
"Este país será o que queremos se conseguirmos garantir a
democracia", diz Lula sobre golpe militar.
São Paulo, 28 de março de 2014,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
gravou um vídeo sobre os 50 anos do golpe militar no Brasil. Em sua mensagem,
ele lembra que que aquele momento histórico "suspendeu nosso regime
democrático, revogou liberdades essenciais, prendeu milhares de militantes
políticos e fez com que outros tantos tivessem que sair do país".
Lula ressalta que as lembranças da ditadura
devem servir para valorizarmos "ainda mais o período democrático que o
Brasil vive hoje". Apenas em períodos de democracia "trabalhadores,
mulheres, todos os segmentos sociais podem chegar ao poder pois têm o pleno
direito de expressão e manifestação", afirma o ex-presidente.
O direito à livre manifestação é enfatizado
por Lula, que ressalta a importância da participação popular na democracia:
"Apenas em uma democracia o povo pode ir às ruas reivindicar seus direitos
pois a democracia não é nenhum pacto de silêncio, é a sociedade em movimento
buscando novas conquistas".
"Devemos sim lembrar nosso passado,
lamentar o período sombrio pelo qual passamos, mas sobretudo lutar a cada dia
para ampliar a nossa democracia, incluindo cada vez mais gente e fazendo com
que nosso sistema político represente cada vez melhor o povo brasileiro. (...)
Este país será o país que queremos se conseguirmos garantir a democracia",
finaliza.
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Marcos Imperial