Com surtos de memória e um certo grau de miopia
política, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estreou mal hoje o novo
espaço de opiniões do portal de notícias UOL.
Em vez de apontar soluções para velhos problemas -
que ele próprio não resolveu - e caminhos para o futuro grandioso que todos nós
desejamos, preferiu o ataque gratuito.
Mal calibrado na artilharia, acusou o governo
federal de promover perda continuada do poder de compra dos assalariados, entre
outras coisas, devido à inflação média anual de 6,1%.
Ora, o poder de compra dos brasileiros, que já
vinha crescendo desde 2003, continuou se expandindo no governo Dilma Rousseff.
Segundo dados oficiais do Dieese, os governos Lula
e Dilma promoveram aumento real e substancial do salário mínimo – hoje mais que
o dobro da era FHC, além do poder de compra da cesta básica.
FHC se esqueceu também que a média inflacionária
nas suas duas gestões foi de 9,1%, ou 50% acima da era Dilma que, ao contrário
dele, não furou o teto da meta.
Injusto, ele comparou a presidenta Dilma Rousseff à
rainha francesa Maria Antonieta, que se refastelava com a burguesia às vésperas
de ser degolada na revolução francesa.
Depois do diagnóstico de segunda, ele ofereceu uma
receita de terceira para o futuro do País: “É hora para uma mudança da guarda,
na esperança de que novos líderes tenham visão de estadistas, e não a de meros
chefes de clã”.
Quem seria esse novo líder? O tucano Aécio, neto de
Tancredo Neves e cacique de um dos mais antigos clãs mineiros?
FHC, que já pediu para esquecerem o que ele
escreveu, dá-se ao desfrute, agora, de escrever na esperança de que as pessoas
esqueçam, também, do tipo de governo que liderou.
Leia mais em: http://bit.ly/1kbGNok e http://bit.ly/NSUIEU
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Marcos Imperial