Juiz eleitoral do Recife, Alexandre Pimentel, fez
a proposta em encontro com representantes legais dos candidatos majoritários e
proporcionais de Pernambuco; a ideia é realizar um rodízio da propaganda
eleitoral pelas ruas da cidade de maneira a reduzir a poluição visual durante o
período das eleições; coincidência ou não, o senador Armando Monteiro Neto
(PTB) havia apresentado proposta semelhante junto ao TRE-PE, um dia depois de
enviar uma carta aberta ao adversário Paulo Câmara (PSB) propondo um” pacto por
eleições limpas”, evitando o uso de peças móveis na campanha de rua.
Pernambuco 247 - Uma eleição limpa. Esta foi a proposta que o juiz
eleitoral do Recife, Alexandre Pimentel, propôs em encontro com representantes
legais dos candidatos majoritários e proporcionais de Pernambuco. A ideia é
realizar um rodízio da propaganda eleitoral pelas ruas da cidade de maneira a
reduzir a poluição visual durante o período das eleições. Coincidência ou não o
senador Armando Monteiro Neto (PTB), havia apresentado proposta semelhante
junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), um dia depois de enviar uma
carta aberta ao adversário Paulo Câmara (PSB), propondo um” pacto por eleições
limpas”, restringindo o uso de peças móveis na campanha de rua.
A ideia é
alternar os dias em que cada coligação colocasse a sua publicidade nos
principais corredores e, assim, diminuir a poluição visual e não prejudicar a
mobilidade das pessoas. A coligação da Frente Popular, que tem Paulo Câmara
(PSB) como postulante ao governo rejeitou a proposta feita pelo petebista mas
pediu tempo para analisar o projeto da Justiça Eleitoral.
O projeto
proposto pelo candidato Armando Monteiro Neto, prevê a retirada de cavaletes e
bandeiras nas vias públicas durante o período de campanha e a restrição da
utilização de carros de som aos dias uteis. No documento, o petebista reconhece
reclamações da população com a “crescente poluição visual, sonora e com as
dificuldades de mobilidades geradas pela campanha nas ruas do Recife e da
Região Metropolitana”.
O líder do
governo na Assembleia Legislativa (Alepe), deputado estadual Waldemar Borges
(PSB), afirmou que a preocupação da Frente Popular é de fazer uma campanha sem
atrapalhar a população, mas que a ideia “surgiu de um candidato que está há dez
anos com a candidatura posta e quer impedir outro que é desconhecido por 70% da
população”. O temor é que sem a propaganda ostensiva a candidatura de Câmara
não se torne competitiva a tempo de reverter o nível desconhecimento do
eleitorado em relação ao candidato socialista.
O prefeito do
Recife, Geraldo Júlio (PSB), considerou estranha a atitude do senador.
“Acho estranho que o senador rejeite o que sempre utilizou nas campanhas.
Acho que ele está com medo de ser descoberto que é aliado de Dilma e Paulo de
Eduardo”, disparou.
Em relação ao
projeto proposto pelo juiz da Propaganda Eleitoral, os advogados da coligação
Pernambuco Vai Mais Longe concordaram com a realização do rodízio, mas os
representantes da Frente Popular pediram tempo para analisar a proposta.
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Marcos Imperial