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O fato da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte ter ingressado com ações de impugnação do registro de candidatura a vice-governador, de João Maia (PR), e ao Senado, de Wilma de Faria (PSB), ambos compondo a chapa majoritária do candidato a governador, Henrique Alves (PMDB), da coligação “União pela Mudança”, por si só obscurecem a aliança que dá sustentação política-eleitoral ao peemedebista.
As ações propostas pelo
procurador regional eleitoral, Gilberto Barroso Júnior, e pela procuradora
eleitoral substituta, Cibele Benevides Guedes da Fonseca, contra João Maia e
Wilma de Faria levam em conta que pelo sistema do Tribunal Regional Eleitoral,
os dois políticos não estariam quites com a Justiça Eleitoral, em razão de não
comprovação de regularidade no pagamento de uma multa cada um.
Segundo a legislação
eleitoral, o condenado ao pagamento de multa deve comprovar a quitação ou o
parcelamento da dívida até a data da formalização do pedido de registro de
candidatura. Caso os dois tenham efetuado o pagamento e o sistema do TRE não
tenha atualizado a informação, ambos ainda poderão demonstrar a regularidade. O
mesmo acontece em relação às impugnações baseadas em vícios nos processos de
prestações de contas eleitorais.
As ações de impugnações
envolvendo a coligação “União pela Mudança” não ficam só aí. Registre-se que
três ações de impugnação ao Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários
(Drap) requerem das coligações proporcionais União Pela Mudança II (deputados
estaduais do PMDB/PSB/PR/DEM/PDT/SD/PROS) e União Pela Mudança I
(deputados federais PMDB/PR/PSB/PROS/PDT/SD/PSC/DEM/PV/PMN/PRP/PSDB/PSDC/PRB) a
regularização de suas candidaturas quanto ao percentual mínimo de indicados do
sexo feminino, que é de 30% segundo a legislação.
Além disso,
a Procuradoria Regional Eleitoral solicitou a impugnação do registro de
candidatura à deputada estadual de Larissa Rosado (PSB) baseada na condenação
da mesma por parte do TRE, nos autos do Recurso Eleitoral nº
184-70.2012.6.20.0033. Larissa é filha da deputada federal Sandra Rosado (PSB)
e ambas apoiam Henrique Alves para o governo.
O procurador regional
eleitoral ressaltou, no entanto, que “apesar de haver notícias de que a decisão
que originou a presente inelegibilidade tenha sido reformada pelo TSE, não se
logrou obter informações oficiais se, de fato, houve tal reforma, (…) porquanto
no respectivo acompanhamento processual do recurso especial que objetiva a
reforma do acórdão do TRE/RN não há qualquer referência ao resultado do
julgamento.”
Como se observa, a coligação
“União Pela Mudança” inicia a campanha com a pecha de “ficha suja”. Ainda
ontem, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte apresentou
embargos de declaração requerendo que a Justiça se posicione sobre o
enriquecimento ilícito e a violação aos princípios da administração decorrentes
das ilegalidades cometidas pelo ex-governador e ex-deputado federal
Lavoisier Maia Sobrinho e outros sete réus, todos envolvidos na chamada “Máfia
dos Sanguessugas”. Os oito já foram condenados por lesão ao erário.
O esquema de desvio de
recursos através da compra irregular de ambulâncias, desarticulado pela Polícia
Federal em 2006, possuía ramificações em território potiguar. O ex-deputado
destinou em 2001 uma emenda parlamentar para a compra de um desses veículos à
Fundação Dinarte Mariz, que ele mesmo presidia. O respectivo convênio foi
assinado com o Ministério da Saúde em dezembro daquele ano, quando Ana Cristina
de Faria Maia, filha de Lavoisier, já presidia a fundação. – See more at:
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Lavoisier, ex-marido de Wilma
de Faria, é um dos sete ex-governadores que apoiam a candidatura de Henrique
Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Via http://blogdobarbosa.jor.br/novo/
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Marcos Imperial