
1. Elefantes
Os elefantes entraram para a lista de animais que
demonstram preocupação pela própria espécie. Segundo o estudo publicado na
revista PeerJ, quando um elefante percebe que outro está estressado, ele usa
sua tromba para acariciá-lo gentilmente e produz um som consolador. "Não
há registro conhecido de vocalizações quando os elefantes estão sozinhos”,
afirma o autor do estudo, Joshua Plotnik . "Talvez seja uma forma de
dizerem 'Shh, está tudo bem’, o tipo de som que os humanos emitem para acalmar
um bebê”. A equipe chefiada por Plotnik, presidente da ONG Think Elephants
International, também descobriu que os elefantes podem colocar a tromba na boca
de seus pares para consolá-los. “Pode ser uma forma de dizer 'eu estou aqui
para ajudá-lo, e não machucá-lo’”, explica Plotnik © JAMES ST. JOHN, FLICKR

2. Corvos
Voar é com os pássaros... e sentir empatia
também. Pesquisadores da Estação de Pesquisa Konrad Lorenz, na Áustria,
descobriram que os corvos consolam “amigos” estressados depois de brigas. Da
família dos corvídeos, um grupo de aves muito inteligentes, esses grandes
pássaros negros consolam um companheiro angustiado alisando suas penas ou
tocando-o suavemente com o bico. Assim como nos elefantes, esse comportamento
parece transmitir tranquilidade. © MICHAEL Gabler , Wikimedia Commons

3. Camundongos
Estudos com camundongos revelam que eles percebem
quando seus colegas estão sofrendo ou com dor. No entanto, parece que os
roedores só consolam amigos e parentes. "Os camundongos são capazes de uma
forma de empatia muito complexa, que jamais pensamos que pudesse existir”,
afirma Garet Lahvis, professor- assistente da Universidade Health
& Science, no Oregon. "Acreditamos que a capacidade de sentir empatia
tem origem genética, o que tem amplas implicações para a pesquisa do autismo e
outros transtornos psicossociais”. © ALEXK100 , Wikimedia Commons

4. Ratos
Assim como nós, os ratos são capazes de detectar e reagir
automaticamente às emoções positivas e negativas de outros ratos, como
excitação, medo ou raiva. Jaak Panksepp, da Universidade Estadual de
Washington, descobriu que os ratos ajudam colegas estressados, sem nenhuma
recompensa explícita em jogo. "Modelos simplificados de empatia, tanto em
camundongos como em ratos, oferecem uma nova compreensão da nossa
própria natureza sócio-emocional", explica. "Esse
conhecimento pode nos ajudar a promover comportamentos mais compassivos em
seres humanos”. © BROCKEN INAGLORY , Wikimedia Commons

5. Gorilas
Dawn Prince Hughes, autor do livro "Gorilas entre
nós: diário de um etnógrafo de primatas”, passou uma década observando
diretamente os gorilas-das-planícies-ocidentais. Sua pesquisa comprova que eles
confortam e cuidam uns dos outros. Os primatas chegam a brincar com “bonecas” e
cuidar delas, aparentemente fingindo que os brinquedos são crianças ou amigos.
Hughes observou uma jovemgorila, Nonesha, exibindo a versão primata da
birra infantil. Certa vez, ela começou a chorar e a tropeçar, caindo de cara no
chão. Seu pai se limitou a observá-la, “suspirando profundamente e dando
tapinhas nas suas costas”, recorda Hughes. Em seguida, a mãe de Nonesha,
Binami, "correu para ‘espantá-la’, como se pedisse desculpas”. © VAIKOOERY
, Wikimedia Commons

6.
Gralhas-pretas
“As gralhas-pretas e outros corvídeos são aves de alta
complexidade cognitiva e social”, explica a especialista Renee Ha, da
Universidade de Washington. As gralhas parecem demonstrar empatia, sobretudo
com parentes. © DANIEL KLEEMAN , FLICKR

7. Orangotangos
A palavra "orangotango" deriva da expressão malaia
“homem da floresta”, uma designação adequada para nossos parentes mais
próximos. Assim como nos humanos, a emoção também é "contagiosa"
entre os orangotangos. Davila Ross, da Universidade de Portsmouth, observou que
os orangotangos sentem tamanha empatia pelos membros de sua espécie que chegam
a “absorver” suas oscilações de humor. A boa notícia é que isso também parece se
aplicar à felicidade. Quando estão alegres, os orangotangos escancaram a boca e
emitem um ruído animado. Ao que parece, quando um orangotango ri, os outros
também caem na gargalhada. © Thinkstock

8. Aphelocoma insularis
O Aphelocoma insularis, assim como outros corvídeos (corvos,
gralhas e pegas), reúnem-se em “funerais” longos e elaborados de membros da
própria espécie, segundo especialistas que estudaram seu comportamento. As aves
convocam seus pares para voar e emitem gritos de lamento sobre o corpodo
falecido. Seria uma forma de compartilhar a dor ou de se despedir de uma forma
ritualística? Os pesquisadores ainda não sabem. "Ainda temos muito que
aprender sobre a vida social e emocional das aves", acredita Iglesias. ©
DELPHINE BRUYERE , Wikimedia Commons

9. Chimpanzés
Os chimpanzés são tão sensíveis às emoções alheias que os
pesquisadores usam ocasionalmente essa característica para discipliná-los. A
psicóloga russa Nadie Ladygina-Kohts, por exemplo, criou um chimpanzé macho
chamado Yoni, que muitas vezes tentava desafiar sua autoridade. Para fazer Yoni
se comportar, a pesquisadora fingia chorar. O chimpanzé então corria para ficar
ao seu lado, passava a se comportar melhor e demonstrava intensa
preocupação. © KATLENE NIVEN,FLICKR

10. Cães e gatos
Como donos de animais de todo o mundo podem atestar, muitos cães e
gatos exibem uma empatia extraordinária por outros animais, incluindo os
humanos com quem convivem. Os felinos têm fama de indiferentes, mas muitos
estudos comprovam que os gatos são muito sensíveis às emoções dos outros.
Quando sentem que um humano está sofrendo, tanto cães como gatos costumam se
aproximar e tocar a pessoa suavemente, em um gesto de carinho. © DJ, FLICKR

11. Humanos
A sensibilidade à dor e às emoções alheias exige um complexo
processamento cerebral. Assim como existe uma base neurológica para a empatia,
os cientistas acreditam que as disfunções cerebrais contribuem para as
psicopatias, um transtorno de personalidade caracterizado pela falta de empatia
e remorso pelo sofrimento alheio. Jean Decety, da Universidade de Chicago, e
sua equipe realizaram exames de ressonância magnética no cérebro de 121
detentos de uma prisão de segurança média. Quando observaram cenas de outras
pessoas em situações aflitivas (como uma pessoa que prende o dedo em uma
porta), os psicopatas sentiam prazer, em vez de empatia. Pesquisas anteriores
determinaram que o índice de psicopatia nas prisões é de cerca de 23%, bem
maior que o da população em geral, em torno de 1%. © Thinkstock Via http://maliaria.blogspot.com.br/
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Marcos Imperial