Em São Paulo, a presidenta recebeu o apoio de entidades estudantis à sua
reeleição. A presidenta Dilma durante encontro com estudantes em São
Paulo.
Durante encontro com estudantes, em São Paulo, nesta segunda-feira
(11), a presidenta Dilma Rousseff lembrou seus tempos de juventude e fez uma
comparação entre os anseios daquela época e da atual.
No passado, segundo Dilma, a meta era conquistar a democracia,
afirmar a soberania do Brasil e mudar radicalmente as condições de
desigualdade. Hoje, a presidenta enxerga o grupo como protagonista de um
processo democrático, iniciado em 2003, com o presidente Lula.
“Queríamos um país soberano, que não se curvasse a banco
internacional, que aumentou o salário mínimo e a oferta de emprego e mudou a
distribuição de renda no país”, explicou.
Para Dilma, ninguém perdeu com essas mudanças, apenas ganhou.
“Agora, o filho da empregada doméstica pode ser doutor”, disse.
A presidenta credita os avanços, principalmente, ao Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem), programa que ela chama de porta de entrada para o
caminho das oportunidades.
“Esse é o papel de um governo que quer ser transformador”,
afirmou.
Os números mostram que, ainda no governo Fernando Henrique
Cardoso, os investimentos em educação giravam em torno de R$ 12 bilhões. Hoje,
mais de R$112 bilhões são destinados para a área.
O montante faz parte da estratégia do governo Dilma de centrar no
reforço da educação do Brasil. Além dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a
pasta conta com 75% dos royalties do pré-sal. “Estamos transformando o
petróleo, que é uma riqueza finita em uma riqueza perene, que é a educação”,
disse.
PNE - Dilma aproveitou a ocasião
para comemorar a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que irá
funcionar como uma bússola para os recursos destinados à educação. “O plano é
que diz para onde vão os recursos, como os 10% do PIB”, explicou.
A presidenta falou, ainda, sobre a importância do marco civil da
internet, no nosso processo de integração e relação com a juventude. “Temos que
levar internet a todos os lugares e acabar com a exclusão digital”, disse.
Abutres - Em resposta às
críticas feitas pela oposição em relação à sua política econômica, Dilma
lembrou os tempos em que o governo FHC recorria ao Fundo Monetário
Internacional (FMI) para tomar empréstimos e comparou a situação vivida à época
com a atual crise na Argentina.
“O Brasil quebrou três vezes naquela época. Hoje os jornais falam
da Argentina, mas a situação, naquele momento, era mais grave”, afirmou.
Na avaliação da presidenta, o país vizinho é vítima do que ela
chama de fundos abutres. “A Argentina deposita seus pagamentos e está sendo
objetivo de uma coisa terrível, que são os fundos abutres”, completou.
Seca - Dilma não deixou de falar
da crise do abastecimento de água em São Paulo. Ela lembrou realizações de seu
governo, como o Cinturão das Águas, no Ceará, que vai perenizar mil quilômetros
de rios, ela lembrou que essas ações mostram que é possível fazer prevenção e
segurança hídrica no estado.
Esperança - Na cerimônia,
Dilma foi presenteada com uma ilustração da foto da sua primeira auditoria no
Exército, na época da ditadura militar, com os dizeres “#Renovaraesperança”.
Dilma agradeceu o presente e disse que os jovens representam uma parte da luta.
“Dessa vez em nova dimensão do que foi a luta no passado, vocês
são aqueles que vão defender o futuro, com um país soberano e democrático,
carregando a indignação, capacidade de luta e a integridade”, concluiu.
A cerimônia ocorreu nesta segunda-feira (11), Dia do Estudante, no
auditório da Uninove. O evento contou com a presença de representantes da
Juventude do Partido dos Trabalhadores (JBT), União Nacional dos Estudantes
(UNE), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), União da Juventude
Socialista (UJS), Juventude Progressista, união nacional dos estudantes (UNE).
No ato, as entidades garantiram apoio à reeleição de Dilma.
Por Camila Denes, da Agência
PT de Notícias.
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