Os governos do PT
destinaram verbas para a cultura não como gastos e sim como investimentos, com
políticas que se tornaram instrumentos de inclusão social e desenvolvimento
econômico. “Os 42 milhões pessoas que levamos para a classe média representam
uma Argentina e um Uruguai somados. São novos cidadãos consumidores que não
querem saber só de renda do salário e da parte material, querem usufruir de
todos os benefícios da civilização, dos quais a cultura é o ápice”, analisa
Dilma. “A inclusão social precisa ser acompanhada de inclusão cultural”.
Desde 2005, por
exemplo, o programa Cultura Viva cria mecanismos para o funcionamento de mais
de quatro mil Pontos de Cultura, entidades sem fins lucrativos que recebem
recursos públicos por meio de editais para desenvolver atividades culturais em
comunidades.
O Programa de
Governo de Dilma para seu segundo mandato contempla mais avanços no setor. O
Sistema Nacional de Cultura (SNC) continuará sendo fortalecido, assim como
todas as políticas públicas integradas decorrentes de sua criação.
A implantação e o
fortalecimento do apoio aos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) e aos
Pontos de Cultura propiciarão espaços comunitários para a expressão cultural
plena. E o Programa Brasil de Todas as Telas vai fortalecer ainda mais a
indústria audiovisual brasileira.
O SNC é um dos
avanços da gestão Dilma Rousseff. Ele estrutura o setor e permite à União
repassar recursos aos estados, que ficarão com parte e repassarão outra parte
para os municípios. Todos os estados brasileiros aderiram ao SNC, e seis deles
(Acre, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Sul e Rondônia) já completaram todo
o processo necessário para o repasse dos recursos.
Entre os
pré-requisitos estão a criação de um fundo para receber o dinheiro, de um plano
de cultura para cada ente federado (cidade ou estado) e de um conselho de
cultura composto por representantes da sociedade civil e do Poder Público
local. Os programas do SNC são estruturantes, pois levam investimentos
culturais em áreas que não contavam com recursos.
Os 12 primeiros
projetos aprovados compreendem R$ 19,5 milhões para implementação de
iniciativas dos mais variados tipos: atividades culturais, apresentações em
cineteatros, programas pedagógico-culturais para estudantes de escolas
públicas, difusão de conteúdos audiovisuais brasileiros, implantação de sistema
braile em bibliotecas públicas, compra de equipamentos e mobiliário, formação
de novos profissionais para as bibliotecas, informatização de acervos e
projetos para fomentar as manifestações culturais das comunidades tradicionais
brasileiras, entre outros.
Vale Mais Cultura – Inspirado
no Vale Transporte e no Tíquete-refeição, o Vale Mais Cultura é um cartão
magnético pré-pago, válido em todo território nacional, no valor de R$ 50
mensais. Foi idealizado para possibilitar maior acesso do público ao teatro,
cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo na compra de CDs, DVDs,
livros, revistas e jornais. Ele também poderá ser usado para pagar a
mensalidade de cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música,
literatura ou teatro. Quem quiser adquirir produtos ou serviços culturais mais
caros que o valor mensal do benefício pode poupar, uma vez que o crédito é
cumulativo e não tem data de expiração.
O Vale Mais Cultura
poderá ser oferecido por empresas que tenham empregados contratados pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que fizerem a adesão ao Programa
Cultura do Trabalhador junto ao Ministério da Cultura. Em contrapartida,
o Governo Federal isentará essas empresas dos encargos sociais e trabalhistas
sobre o valor do benefício concedido e permitirá que se abata a despesa no
imposto de renda em até 1% do imposto devido. A intenção é beneficiar,
primeiramente, os trabalhadores de baixa e média renda, que recebem até 5
salários mínimos. O potencial de investimento do Vale-Cultura nas cadeias
produtivas dos setores culturais é de R$ 25 bilhões por ano.
Outra iniciativa
importante para promover o acesso à cultura são os Centros de Artes e Esportes
Unificados (CEUs), idealizados em 2010. Eles integram, num mesmo espaço,
programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e
qualificação para o mercado de trabalho, serviços sócioassistenciais, políticas
de prevenção à violência e de inclusão digital, e promoção da cidadania em
territórios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Por meio da
parceria entre União e municípios, 357 CEUs estão em construção, com unidades
já inauguradas nas cinco regiões do país.
Desde 2011, data de
lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o
governo federal já investiu R$ 372 milhões na construção dos Centros de Artes e
Esportes Unificados (CEUs).
Produção
audiovisual – O Brasil de Todas as Telas concederá R$ 1,2 bilhão
para desenvolvimento de novos projetos e obras audiovisuais, produção e difusão
de obras nacionais na TV e no cinema, capacitação e formação profissional (por
meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec) e
implantação e modernização de salas de cinema.
Para 2014, já estão
disponíveis R$ 61 milhões para o desenvolvimento de novos projetos, somados a
R$ 33 milhões para iniciativas que já estão em processo de seleção. A meta é
ambiciosa: alcançar 450 projetos de novas obras audiovisuais com núcleos de
criação espalhados pelo país. No campo da capacitação e formação profissional,
o Pronatec Audiovisual atuará na educação de jovens para funções técnicas da
produção audiovisual: serão oferecidos 20 cursos em 12 capitais e a intenção é
beneficiar cinco mil jovens e profissionais envolvidos no setor.
Já o investimento
na produção de filmes e séries de TV com conteúdo nacional contará com apoio de
R$ 700 milhões: 375 milhões disponíveis a partir de 2013 somados a outros R$
325 milhões que estão em processo de seleção. Novamente, a meta é ousada:
produzir 300 novos longas e 400 series de TV, totalizando duas mil horas de
conteúdo de produção independente para salas de cinema e TVs abertas e por
assinatura. No que diz respeito à modernização e construção de salas de cinema,
a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, revela que 245 novos espaços foram
implantados nos últimos três anos.
Da Redação da Agência PT
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Marcos Imperial