As manifestações de 2013 surgiram e, com elas, questionamentos sobre o jeito de fazer política. Ainda não se sabe ao certo qual será o impacto dessa nova ambiência nas eleições de 2014. Mas, certamente, o contexto é propício para forjar debates antes secundarizados. Este pequeno texto trará um à tona.
O uso da chamada militância privada deveria ser objeto de análise, ou tomando uma posição mais objetiva, sem rodeios, de reprovação. Pela própria degradação embutida nesse tipo de labor. Um jovem exposto ao sol durante todo um turno, segurando uma bandeira e “pastorando” um cavalete de um candidato, que fecha a calçada, recebe, conforme informações coletadas, vinte reais, além de um lanche.
Portanto, mesmo que trabalhe todos os dias do mês, de segunda a segunda, dando um expediente, receberá aproximadamente seiscentos reais, menos do que o mínimo hoje convencionado no Brasil, que é de setecentos e vinte quatro reais. Isto sem nenhum direito e em condições insalubres.
Cartazes eleitorais colados aos montes nos muros. Quem limpará depois?
Não é chegada a hora de fazer o uso consciente dos recursos de campanha e apresentar nomes e propostas de uma outra forma? Sem super explorar pessoas, inviabilizar a mobilidade dos moradores e muito menos sujar o município? Para alguns, conforme é possível ver nas fotografias anexadas a postagem, não. Cabe, então, chamar atenção dos entes reguladores e até dos eleitores. Quem não respeita o cidadão, o ambiente urbano já apresenta, de partida, credenciais pouco abonadoras incapazes de atestar a capacidade de liderar uma comunidade, estado ou país. O irônico é que no cartaz é possível ler a palavra mudança.
“Militância” contratada para segurar bandeira em calçada e pastorar propaganda exposta ao sol degradante
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Marcos Imperial