Robinson: “De minha parte, não haverá radicalismo, mas a
argumentação política da incoerência. A coerência de cada candidato”. Foto:
Divulgação
O candidato do PSD a governador do Estado, Robinson Faria, disse hoje
que a população do Rio Grande do Norte não quer baixaria. Foi uma resposta à
declaração do candidato do PMDB, Henrique Alves, que em entrevista recente à
imprensa afirmou que estará preparado para até para “debate de baixaria” na
campanha.
Ao responder as palavras de Henrique, Robinson afirmou: “De minha parte,
não haverá radicalismo, mas a argumentação política da incoerência. A coerência
de cada candidato será colocada no debate. Sou contra qualquer tipo de baixaria
ou ataques pessoais, mas não é porque Henrique está falando”, afirmou Robinson.
.
Segundo Robinson, a população do estado quer um debate programático, com
propostas e discussão de ideias. “A população não quer baixaria e ataques
pessoais. Mas não é por conta de Henrique. A população quer um debate
programático, discussão de ideias e propostas. Agora a coerência política de
cada um, a argumentação política tem que ser colocada em debate”, afirmou o
candidato, afirmando que nas andanças da “Caravana da Liberdade” constata que a
população está se rebelando contra o que ela própria identifica como “acordão”.
REJEIÇÃO AO ACORDÃO
Segundo Robinson, o acordão foi concebido para inibir o surgimento de
candidaturas adversárias a governador, facilitando a eleição de Henrique.
Entretanto, de acordo com Robinson, sua candidatura cresce e os integrantes do
acordão estão perdendo o controle. “Não houve ataques pessoais, nem nenhum tipo
de baixaria. O que está havendo é movimentação política. E essa aliança dele –
Henrique -, que é incoerente, e a população está chamando de acordão, é a
interpretação dessa união familiar, com sete ex-governadores, que no passado
atacavam um ao outro, que se reuniram para não ter oposição”.
Segundo Robinson, seus adversários “estão incomodados com isso – a
interpretação do acordão”. Em sua visão, “o acordão era para limitar o
surgimento de uma chapa de oposição e não aconteceu. Por isso estão perdendo o
controle. Achavam que essa seria uma eleição tranquila para eles e não vai ser.
Pelo contrário”, afirmou.
“Acordão governou por 50 anos
e RN não prosperou”
Ao afirmar que a população do Rio Grande do Norte não aceita o acordão,
apelido dado à chapa liderada por Henrique, que conta com o apoio de sete
ex-governadores, entre eles, Wilma de Faria (PSB), que disputa o Senado,
Garibaldi Filho e José Agripino, Robinson lembrou que o grupo político reunido
governou o Estado por mais de 50 anos, sem êxitos para os potiguares.
“O povo não aceita o acordão. O acordão governou o Estado por mais de 50
anos e o povo achou que o Estado não prosperou, está em estado de falência. E
as famílias que governaram o Estado estão com Henrique e ele participou de
vários governos e o Estado não prosperou. A população entende que a união deles
não é boa para o Estado, e isso incomoda o deputado Henrique porque ele achava
que esse acordão era uma forma de ter uma eleição verticalizada, sufocando o
surgimento de uma chapa de oposição consistente, com condições de disputa. E a
chapa Robinson e Fátima nasceu com o sonho de disputar e botar o bloco na rua”,
disse Robinson Faria, citando a candidata dele ao Senado, pelo PT.
Robinson acrescenta que, além da aliança estadual, pelo que tem
percebido, Henrique tenta impedir que Robinson tenha palanque nos municípios,
no que seria um ato de insegurança. “Pelos movimentos, nessas viagens, pelo que
o povo está falando nas ruas, Henrique quer fazer acordão até nos municípios,
onde quer que votem nele os dois palanques, o verde e o vermelho, para anular
possibilidade de eu ter palanque. Em Pau dos Ferros, por exemplo, quer que
votem nele Newton Figueiredo e Fabrício Torquato. Quer que as duas bandeiras
votem nele, para que eu não tenha palanque. Para mim, é uma demonstração de
insegurança dele, que quer WO até nos municípios”. Via Jornal de Hoje.
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Marcos Imperial