quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Fátima recebe Dr. Ricardo Lagreca, do Hospital Onofre Lopes



Em pauta: aumento do número de leitos do hospital.

O mundo não vai acabar, o PT só é oposição agora gente.

Em pronunciamento realizado agora na Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante, o vereador Eraldo Paiva anunciou a saída do PT - Partido dos Trabalhadores de São Gonçalo do Amarante da base de apoio ao governo do PR - Partido da República, representado pelo Prefeito Jaime Calado. Ressaltou que a decisão foi tomada pela executiva do PT municipal e que a partir de agora, enquanto parlamentar petista fará uma oposição ao governo e não ao município, que sua atuação será responsável, vigilante, seguindo e fortalecendo as decisões de seu partido. Foto: Assessoria do Mandato.

A Câmara Municipal de São Gonçalo mostrou quem são os vereadores que está ao lado do povo São Gonçalense.


Um ato nobre de um PeTista que não foge da luta, nunca!

Meu amigo Baleiro Rodrigo em consideração aos companheir@s de luta do Partido dos Trabalhadores de minha cidade, São Gonçalo do Amarante. Pedi Hoje exoneração do cargo ao Secretário de Educação Abel neto. 

Somos livres, e isso basta!


Aos que tentarem nos para, um aviso: O PT de São Gonçalo está sem freio saiam do meio porque vamos até o fim.

Atenção: vendo coração por preço de banana



"Amar é mesmo uma coisa difícil. Ama-se bichos, ama-se plantas, ama-se carros, quadros, móveis, eletrodomésticos novos. Há quem ame o tapete fofinho, o cheiro de livro novo, um perfume ou doce de abóbora. Esse tipo de amor tem pra todo lado, a gosto do freguês, de todo jeito, tamanho e preço. Mas vou te contar que amar gente está cada dia mais difícil… Ah se está!

O que mais se vê por aí são amores sem amor, como aqueles de posse, donos um do outro tipo sequestrador e vítima, amordaçada e obediente. Um manda, o outro acata. São “felizes” assim nessa relação de sequestro, mesmo com a certeza de que esse contentamento tem prazo de validade. Existe também o amor de expectativa, onde uma vez superada, voa como mariposa pairando de flor em flor. Em outra categoria estão os amores pífios e baratos. Dão feito chuchu na serra, e de tão ordinários, não chagam a valer nem 1,99.

Sobrevivem por interesse, sem paixão, alguns se mantêm vivos apenas por gratidão. Tem aqueles amores de fogo, que incendeiam aldeias inteiras, na mesma rapidez que os lagos congelam no inverno da noite para o dia. Outros mornos e sonolentos, se rastejam sem saber pra onde ou porquê. Amor que dura, amor que acaba, amor que nunca foi amor.

Pessoas andam por aí oferecendo seus corações em bandeja como se fosse um petisco, pedaço de qualquer coisa. Depois de uma provinha ainda perguntam se querem mais. Mais coração? Aceita maminha? Coxa? Está satisfeito? Não senhor, muito obrigada.

Dizem eu te amo com a mesma frequência que saúdam o vizinho, o porteiro, ou a secretária. Te amo virou sinônimo de bom dia. Beijo agora é obrigação, agradecimento por um olhar vazio, alguns minutos de falsa atenção, tapinha nas costas e meia dúzia de sorrisos amarelos. Despir-se ficou tão normal que, se você não o fizer, será substituída quase que imediatamente por outra carne, o que vai te render algumas horas de terapia. E assim as pessoas vão colecionando amores, alternando corpos, transferindo sentimentos e atribuindo novas sensações antigas à outras mãos, outras bocas, outros e outras…

Existe um amor módico que anda solto por aí. Vagabundo, ele para de casa em casa, feito cachorro sem dono, morto de fome, que sabe como fazer graça para ganhar um afago. Para amores assim, uma quentinha de ontem requentada é o suficiente. Pra quê abrir as portas da sua casa e preparar um risoto quando o esfomeado só quer, na verdade, um pão com mortadela? Ele não quer entrar, não quer sentar, nem beber um drink, muito menos saber de você. Um sanduíche no banco de trás do carro é o bastante.

Aonde vamos parar com tanta banalização de sentimentos? Por onde anda escondido o excitante mistério, a senhora expectativa? Eu preciso entender esse novo mundo, essa nova ordem mundial com toda a sua pressa de dar e receber. Porque não me encaixo, não consigo e não quero. Nado contra a maré e me nego a enquadrar nesse modelo superficial de ser, de sentir, nessa ânsia de entregar tudo à todos.

Cadê o cortejo, a arte da conquista que faz a gente suspirar pelos cantos? Dançar agarradinho com direito a sussurros ao pé do ouvido… Sinto falta do toque inesperado das mãos e o desespero da indecisão de segurá-las, ou simplesmente congelar em chamas, sentindo o coração bater tão forte que o outro poderá ouvir! Me faz falta alguém que me escute com atenção. Quero respeito, exijo carinho, desejo mimos. E por mais que o outro em seu patético jeito apaixonado diga coisas sem sentido e elogios clichês, que seja bobo, vá lá, mas que seja sincero.

Tem gente que não acredita em amor verdadeiro. História pra boi dormir, dizem. Para alguns ele não existe, salvo em filmes românticos de trágico fim, ou nas poesias que choram saudades da amante. Há quem tenha visto, mas que depois de uns sopapos, duvida que seja mesmo amor de verdade. Então é mais fácil duvidar mesmo, e viver com a ideia de que tudo é passageiro, que ninguém é de ninguém, que quantidade é melhor que qualidade.

Para reconhecer o amor, esse de letras maiúsculas, e identificar no outro a possibilidade de ser a tua morada, requer muito trabalho. Trabalho mental e braçal. Demanda esforço, empenho, dedicação, e claro, a tão enigmática entrega. Porque a gente deve se doar a quem seja digno de nos receber. Como um prêmio que só é dado àquele que tira em primeiro lugar, uma forma de retribuir pelos seus méritos.

Aprender a amar é uma arte que só se desenvolve com o exercício. Primeiro a gente identifica a compatibilidade de ideias, a afinidade por crenças, gostos parecidos. Só existe empatia se houver algum tipo de semelhança. Você se interessa, se reconhece e então as expectativas começam a brotar. É assim que surge o amor… Tão devastador quanto onda em dia de ressaca. Sai levando tudo, lambendo, arrastando, puxando pra dentro das águas de fluído misterioso e energético. É isso. Assim é o amor de verdade e todas as suas profundezas; rasgadas, doloridas, sentidas com todas as gotas, poros, pelos e suores.

Guardemos o romantismo e as noites de amor com luz de velas à quem mereça entrar no nosso lar. Bilhetinhos apaixonados, olhares brilhantes e sorrisos escancarados serão entregues somente à quem faça as pernas tremerem. Músicas serão dedicadas, assim como cada centímetro do meu corpo será presenteado à quem demostrar vontade louca e desvairada de estar comigo incessantemente. Segredos íntimos, confissões e juras de amor serão destinados à quem comigo planejar o futuro e no presente comigo estiver, realmente, presente.

Andar de mãos dadas é para qualquer um. Trançar corações vai muito além do que entrelaçar dedos. Estar disponível para amar e ser amado de verdade, com pureza na alma, é uma tarefa que deve ser cumprida em dupla, porque você depende do outro e de sua disponibilidade, seu tempo, compromisso e doação.

Taí, amar é doar o que você tem de mais limpo e puro à outra pessoa. É escancarar portões, soltar os cachorros. É chuva com sol e arco íris. Quando ele chegar, respire fundo, e guarde um pouco de ar nos pulmões, porque a onda pode ser forte e te deixar sem direção. Com a certeza de que é ele, o AMOR que está ali, mergulhe fundo, dê braçadas! Se jogue! Pode ter certeza que vai valer cada minuto que você esperou pela onda perfeita!"

Plano Estadual Socioeducativo é um marco para políticas públicas infanto-juvenis, defendem entidades do RN

As metas, os objetivos e os prazos do novo Plano Estadual Socioeducativo foram apresentados e debatidos durante audiência nesta quarta-feira, 12, realizada no plenarinho da Assembleia Legislativa. A iniciativa foi proposta pelo deputado Fernando Mineiro (PT) e contou com a participação de representantes de entidades que compõem a Rede de Proteção Infanto-Juvenil do Rio Grande do Norte.

Mineiro abriu a audiência ressaltando que o plano “é essencial para tentar recuperar o atraso no tocante à construção de uma política articulada de atendimento socioeducativo no Rio Grande do Norte”.

A presidente da Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac), Kalina Leite Gonçalves, fez um histórico sobre a intervenção judicial na instituição, falou sobre o seu processo de “reconstrução e reaparelhamento” e enfatizou que, sozinha, a entidade “não pode dar conta do sistema socioeducativo do RN”. “É preciso haver participação social”, completou.

A representante do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Consec), Tomazia Isabel, afirmou que o plano socioeducativo “está sendo construído na perspectiva da garantia dos direitos das crianças e adolescentes”.

Ela refutou a proposta defendida pelos setores mais conservadores da sociedade de redução da maioridade penal. “O que nós precisamos é de uma política de estado para crianças e adolescentes”, ponderou.

Tomazia disse, ainda, que o plano aponta para o necessário fortalecimento dos conselhos tutelares e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

O Promotor da Infância e da Adolescência da Comarca de Natal, Marcos Aurélio de Freitas Barros, disse que a redução da maioridade penal “é uma proposta fácil”, mas que não discute as “causas que levam adolescentes a cometerem atos infracionais”.

Ele discordou daqueles que dizem que o sistema socioeducativo “não funciona” e, por isso, defendem a redução da maioridade penal. “A questão é que nunca tivemos de fato um sistema de medidas socioeducativas”. "Esse plano vai ser um norte para as próximas gestões, para que sejam incluídas nos planos de governo políticas públicas eficazes. Vai ser fundamental para o Legislativo, que saberá quais medidas estão sendo tomada e para a Justiça, porque terá uma norma reguladora mais específica”, acrescentou.

O juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude e integrante do Grupo de Trabalho que elaborou o Plano Estadual Socioeducativo, José Dantas de Paiva, destacou a importância do debate sobre o tema, afirmou que é preciso haver uma “mudança de cultura sobre as medidas socioeducativas” e enfatizou que “o problema maior não está no adolescente, mas sim no poder público e na sociedade civil, que não atendem a questão de forma adequada”.

Apresentação

A representante do Grupo de Trabalho Socioeducativo, criado para elaborar o plano estadual de atendimento, Daniela Bezerra, apresentou uma síntese dos 34 objetivos e das 106 metas do documento, que ainda está em processo de construção.

Ela esclareceu que o Grupo de Trabalho foi instituído em junho de 2014, com encontros regulares para discussão do diagnóstico, dos princípios e diretrizes e do plano operacional para os meses seguintes.

Entre os princípios do plano estão: garantir a proteção integral ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa como sujeito de direitos; em consonância com os marcos legais da política socioeducativa, garantir a intersetorialidade, regionalização dos serviços e políticas sociais, com participação e gestão democrática de adolescentes e famílias; e garantir a prioridade absoluta ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, especialmente através da destinação privilegiada de recursos públicos para gestão do sistema socioeducativo.

Daniela explicou, ainda, que o plano é composto de quatro eixos: 1) Gestão do sistema socioeducativo; 2) Eficiência do atendimento socioeducativo; 3) Sistema de Justiça e Segurança Pública; 4) Participação e autonomia do adolescente.

Ela frisou, especificamente, a urgência de definir no Orçamento Geral do Estado (OGE) um percentual mínimo para aplicação no sistema socioeducativo. Esse tema do financiamento orçamentário do sistema foi um dos pontos mais abordados durante toda a audiência pública.

Mineiro disse que, em vez de reivindicar a criação de uma secretaria, seria mais eficaz trabalhar para que se tenha um comitê gestor, vinculado ao Gabinete Civil do Governo do Estado, com autoridade para convocar os responsáveis pelas políticas públicas setoriais.

O deputado disse, ainda, que irá articular uma audiência das entidades do setor infanto-juvenil com o governador eleito Robinson Faria para apresentar o Plano Estadual Socioeducativo.

Fotos: Vlademir Alexandre.








Tribunal de Justiça do Rio empossa sua primeira desembargadora negra

ivone Tribunal de Justiça do Rio empossa sua primeira desembargadora negra
Em solenidade realizada nesta segunda-feira, dia 26, no plenário do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, a juíza Ivone Caetano tornou-se a primeira mulher negra a ocupar o cargo de desembargadora da Justiça do Estado. Titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital por 10 anos, ela foi promovida, pelo critério de merecimento, na vaga decorrente da aposentadoria do desembargador José Carlos de Figueiredo. A magistrada foi saudada pela presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, que destacou a relevância do fato para o Judiciário fluminense.
Segundo a presidente do TJ, o nome da desembargadora Ivone Caetano está ligado à superação, à esperança, à possibilidade de mudar o destino. A desembargadora Leila Mariano lembrou  a origem humilde da magistrada, mas que teve uma mãe que a ajudou a vencer as dificuldades, aliado ao seu esforço e dedicação aos estudos. “Quero cumprimentá-la pela sua trajetória e pelo exemplo que Vossa Excelência dá a todos nós, às crianças do nosso país”, afirmou.
Tendo como padrinhos os desembargadores Luiz Zveiter e Gizelda Leitão Teixeira, Ivone Caetano foi aplaudida com entusiasmo por uma plateia composta por magistrados, promotores, defensores públicos, familiares, amigos e diversas autoridades do Estado que lotavam o plenário.
A desembargadora Ivone Caetano foi designada para atuar na 25ª Câmara Cível/Consumidor e, de acordo com a presidente do TJRJ, começará um novo horizonte, pois irá decidir as causas dos consumidores, que exigem muito dos desembargadores.  “Os números são  incomensuráveis e crescem a cada dia. Vossa Excelência vai dar a resposta esperada”, ressaltou.
Casada, com dois filhos e um neto, Ivone Caetano ingressou no Judiciário fluminense em 1993,  como servidora, no cargo de comissária de justiça.  No ano seguinte, passou no concurso para a magistratura, vindo a se destacar como defensora dos direitos das crianças e adolescentes, inicialmente em  Belford Roxo, e depois na Vara da Infância e da Juventude de São João de Meriti, onde desenvolveu o Programa Justiça Terapêutica. Em dezembro de 2004, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital.
“Chegar ao ápice da carreira é maravilhoso para qualquer profissional.  Da forma como eu cheguei foi muito difícil e muito duro mas, em qualquer situação, com autoestima, você consegue. Eu acho que eu sou um exemplo para aqueles que estão chegando, para eles verificarem que também podem”, afirmou a nova desembargadora do TJ do Rio.
Compareceram  à solenidade a pocuradora-geral do Estado do Rio, Lúcia Léa Guimarães Tavares; a deputada federal Benedita da Silva, o procurador de justiça Márcio Mothé Fernandes, o procurador-geral da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Hariman Dias de Araújo; o defensor público-geral do Estado, Nilson Bruno Filho; o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Rossidélio Lopes da Fonte; as delegadas Marta Rocha e Monique Vidal, dentre outras autoridades. Fonte: TJRJ.

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