Dados do Caged indicam aumento de 11,97% de postos de trabalho. Relatório aponta, também, que mulheres fora mais valorizadas, com aumento de 1,39% no salário inicial contra 0,84% dos homens.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que, em 4 anos, o Brasil bateu a marca de 5.277.071 de novos empregos com carteira assinada. Isso representa um aumento de 11,97% entre 2009 e 2014.
“O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixo dos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos”, destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
Em 2014, as vagas formais aumentaram 1%, com o acréscimo de 396.993 mil novos trabalhadores empregados. O Brasil tinha, até 2013, 41,053 milhões de trabalhadores empregados, conforme informou o Caged.
“Nesse mesmo período, de 2008 até agora, o Brasil gerou mais de 10,5 milhões de postos de trabalho”, acrescentou o ministro comparando com outros países que ainda não se recuperaram após a crise internacional.
Os estados mais geradores de emprego em 2014 foram Santa Catarina, Rio de Janeiro e Ceará. Na amostra por região, Sudeste lidera a lista, seguido pelo Sul, Nordeste, Centro Oeste e Norte.
Valorizadas – O salário de admissão, em 2014, teve aumento real de 0,92% se considerados os valores médios e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O melhor reajuste foi contemplado pelas mulheres, com aumento de 1,39% (R$ 1075,52 inicial), contra 0,84% dos homens (R$ 1247,89 inicial). O percentual indica um representativo avanço, uma vez que ainda há discriminação contra as mulheres. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostrou que elas receberam, em média, 73,7% do salário dos homens no ano anterior.
Baixa – Alguns setores, no entanto, não tiveram desempenho satisfatório. A indústria, por exemplo, teve um défict de 171 mil posto de trabalho; a construção civil, menos 132 mil; e serviços, menos 148 mil.
São Paulo lidera a lista com maior volume de demissões. Minas Gerais e Paraná vem logo atrás. Os resultados, entretanto, foram influenciados por questões sazonais, como a conclusão de obras.
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Marcos Imperial